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O alerta de Joaquim Barbosa ao TSE sobre os militares

Ex-ministro Joaquim Barbosa aconselhou TSE a manter o “olho vivo” na intenção das Forças Armadas de fazer apuração paralela das eleições

atualizado

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ANDERSON PINHEIRO/AGÊNCIA O DIA/AE
JOAQUIM BARBOSA
1 de 1 JOAQUIM BARBOSA - Foto: ANDERSON PINHEIRO/AGÊNCIA O DIA/AE

O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa foi às redes sociais, nas últimas horas, com um alerta indireto para o atual comando do TSE: “Olho vivo” nas Forças Armadas.

O sinal foi feito por Barbosa ao comentar a intenção dos militares de fazer uma “apuração paralela” das eleições deste ano por amostragem, revelada pelo jornal Folha de S. Paulo.

“Permitir que militares interfiram nesse tema vital à institucionalidade nacional equivale a fraquejar, ceder, abdicar aos sagrados deveres constitucionais. O que eles querem é criar o mínimo pretexto para perpetrar o golpe. Olho vivo neles!”, escreveu Barbosa no Twitter.

Na sequência, o ex-presidente do STF afirmou também que não é o TSE que cria conflito ao negar que os militares participarão do processo de apuração dos votos nas eleições deste ano.

“Peraí. É o TSE quem vem há meses gerando balbúrdia no processo eleitoral? Imaginem as tensões constantes geradas por essa despudorada investida dos militares sobre o TSE. É vergonhoso”, defendeu.

O ex-ministro disse ainda que o TSE está “certíssimo” ao não permitir que as Forças Armadas tenham acesso a qualquer dado fora do escopo que qualquer cidadão terá.

“No Brasil, organizar eleições, apurar os resultados e julgar os conflitos que elas geram são tarefas que a Constituição e as leis atribuem à Justiça Eleitoral”, afirmou.

Eduardo responde

Diante das críticas de Joaquim Barbosa, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho 03 do atual presidente da República, saiu em defesa das Forças Armadas.

Em vez de argumentar sobre o papel dos militares nas eleições, o parlamentar lembrou a atuação do ministro Luís Roberto Barroso, então presidente do TSE, contra a PEC que implementava o voto impresso no Brasil.

Eduardo ainda defendeu que os militares foram chamados para comissão que averiguou a segurança das urnas eletrônicas, implementada pelo ministro Edson Fachin.

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