1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes
- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes selaram, nos últimos dias, um acordo de procedimentos até que o presidente da República decida se concederá mesmo ou não o reajuste salarial prometido a policiais federais.
Embora seja contra a concessão do reajuste, o ministro da Economia prometeu não dar mais declarações públicas condenando a medida, enquanto Bolsonaro não bater o martelo sobre o tema.
10 imagens
1 de 10
O governo Bolsonaro vive período conturbado com alguns servidores públicos. Tudo começou depois que foi anunciado reajuste salarial para policiais, mas o aumento financeiro de outras categorias ficou de fora dos planos
Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 10
O aumento salarial para a área da segurança partiu de uma demanda do próprio presidente
Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
3 de 10
No fim de 2021, antes da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), o Ministério da Economia enviou um ofício ao Congresso Nacional pedindo que fossem reservados R$ 2,5 bilhões para reajustes salariais em 2022
Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles
4 de 10
No entanto, o orçamento enviado só prevê correção salarial para a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen)
Matheus Veloso/Especial Metrópoles
5 de 10
Como consequência, servidores da Receita Federal e do Banco Central começaram a entregar cargos, em protesto
Marcelo Camargo/Agência Brasil
6 de 10
Além disso, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), composto por mais de 30 categorias, programou para 18 de janeiro o Dia Nacional de Mobilização. A intenção é pressionar o governo a conceder reajuste para todos os servidores
Morsa Images/ Getty Images
7 de 10
Sem resposta, servidores públicos de mais de 40 órgãos federais realizaram, no dia 18 de janeiro, protestos em frente ao Banco Central e ao Ministério da Economia, em Brasília, cobrando por reajustes com base na correção da inflação
MmeEmil / Getty Images
8 de 10
Em meio à repercussão, Bolsonaro chegou a afirmar que todos os servidores merecem aumento. Contudo, em nenhum momento especificou se outras categorias, além da segurança pública, receberiam o reajuste
Rafaela Felicciano/Metrópoles
9 de 10
A pressão do funcionalismo público por aumento salarial tem preocupado a equipe econômica. O ministro Paulo Guedes, no entanto, não esconde que é contra qualquer reajuste
Rafaela Felicciano/Metrópoles
10 de 10
De acordo com Guedes, o governo precisa “ficar firme”. “Sem isso, é como Brumadinho: pequenos vazamentos sucessivos, até explodir a barragem e todos morrerem na lama”, disse o ministro sobre o assunto
Apesar da promessa ao chefe, Guedes tem dito a interlocutores que seguirá no trabalho de bastidores para convencer o presidente a não conceder reajuste a nenhuma categoria do funcionalismo público federal.
Guedes já levou a Bolsonaro alerta feito por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o reajuste apenas a algumas categorias pode gerar uma onda de ações na Corte cobrando o mesmo tratamento para todos servidores.
A promessa do Palácio do Planalto à Polícia Federal provocou reação entre outras categorias do funcionalismo público federal. Entre elas, a Receita Federal e o Banco Central.