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Número 2 de Dino discute com Moro por causa de esposa de líder do CV

Ricardo Capelli e Sergio Moro trocaram indiretas após notícia de que esposa de líder do Comando Vermelho esteve no Ministério da Justiça

atualizado

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Igo Estrela/ Metrópoles
Foto colorida do secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança, Ricardo Cappelli - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança, Ricardo Cappelli - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

Número 2 de Flávio Dino no Ministério da Justiça, Ricardo Capelli discutiu, nas redes sociais, com o senador Sergio Moro (União-PR) por causa das reuniões da esposa de um líder do Comando Vermelho (CV) na pasta.

Moro e Capelli trocaram indiretas e acusações após Luciene Barbosa, esposa do traficante Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, ser recebida para reuniões com ao menos quatro integrantes do Ministério da Justiça.

A primeira provocação partiu de Moro. Após as reuniões virem à tona, o senador escreveu que, quando era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, os criminosos eram recebidos na pasta, mas iam direto para o presídio.

“Na minha época do Ministério da Justiça, até recebíamos criminosos em Brasília, mas eles iam direto para o presídio federal”, escreveu Moro no X (antigo Twitter) nesta segunda-feira (13/11).

Sem citar o senador, Capelli rebateu a postagem do senador lembrando a investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSol) em março de 2018.

“Na sua época, a linha era ameaçar porteiro para proteger miliciano. Conta outra”, escreveu Capelli também no X nesta segunda.

O número 2 de Dino fazia uma referência indireta à acusação de que Élcio Queiroz, acusado de participar do assassinato de Marielle, teria visitado a casa de Bolsonaro.

Em novembro de 2019, um dos porteiros do condomínio no Rio onde o ex-presidente tem uma casa disse que Élcio Queiroz teria sido autorizado a entrar pela “casa 58”,  justamente o número da residência de Bolsonaro.

Após seu primeiro depoimento, o porteiro recuou em nova declaração para a Polícia Federal. Ele argumentou que ficou nervoso e que se enganou ao falar que Élcio ia à “casa 58”.

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