Eleito, novo presidente da Petrobras tomará posse nesta terça
Nome de Caio Paes de Andrade foi aprovado pelo Conselho de Administração da estatal nesta segunda-feira (27/6)
atualizado
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Aprovado nesta segunda-feira (27/6) pelo Conselho de Administração da estatal, Caio Mario Paes de Andrade tomará posse como novo presidente da Petrobras na terça-feira (28/6).
Segundo fontes próximas ao executivo, ele optou por uma cerimônia de posse curta e protocolar, na sede da petrolífera, no Rio de Janeiro. Não há previsão da presença de autoridades do governo.
A expectativa é que o novo presidente da empresa promova mudanças em praticamente todas as diretorias da Petrobras, já nas primeiras semanas de trabalho.
Quem é Caio Paes Andrade
Caio é secretário de desburocratização do Ministério da Economia e tem a bênção do Palácio do Planalto para assumir o comando da estatal petrolífera.
Formado em comunicação social pela Universidade Paulista (Unip), o indicado à Petrobras é pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University. Também é fundador e conselheiro do Instituto Fazer Acontecer, “oscip [organização da sociedade civil de interesse público] que promove atividades esportivas e de formação para jovens que residem em zonas com baixo IDH”.
Em 2019, Paes de Andrade assumiu suas primeiras funções na área pública, com o objetivo de participar do projeto de Transformação Digital do Brasil. Assim, tornou-se presidente do Serpro, onde ficou até agosto de 2020. Na data, o comunicador passou para a função de secretário de Desburocratização, muito próximo de Guedes e responsável pela plataforma Gov.br.
No ano passado, recebeu a condecoração de Grão-Mestre da Ordem de Rio Branco, no grau de grande oficial, das mãos do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Quem saiu
José Mauro Coelho pediu demissão da presidência da Petrobras em 20 de junho.
Coelho cedeu à pressão do presidente Bolsonaro, que tem afirmado que o conselho da Petrobras está “boicotando” o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, ao não se reunir para votar as novas indicações feitas pelo governo para o comando da empresa.
A saída do executivo ocorreu dias após reajustes nos preços dos combustíveis. O litro da gasolina vendido às distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 – um aumento de 5,18%; no caso do diesel, de R$ 4,91 para R$ 5,61 (14,26%).
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