Novo chefe da frente evangélica diz ter nome sujo por causa da bancada
Novo presidente da bancada evangélica, deputado Silas Câmara diz ter seu nome inscrito no Cadin da Receita por causa da frente
atualizado
Compartilhar notícia
Novo presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), o deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) disse estar com o “nome sujo” na Receita Federal por causa da própria bancada.
A afirmação foi feita pelo parlamentar em reunião da frente em 12 de julho, quando ele e o deputado Eli Borges (PL-TO), atual coordenador da bancada, firmaram um “acordo de cavalheiros” para a troca de comando da FPE.
Segundo Silas, que assumirá a presidência da frente na quarta-feira (2/8), seu nome foi incluído no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) da Receita.
O motivo, conforme explicou, seria o fato de o primeiro estatuto da FPE ter sido registrado no nome de Silas e, desde então, “ninguém se preocupou” em declarar o imposto de renda ao Fisco.
“Vamos combinar aqui uma coisa importante. O meu nome está no Cadin. O meu nome pessoa física, Silas Câmara, está no Cadin, porque, desde que registrei o primeiro estatuto da frente, ninguém se preocupou nem em fazer declaração de imposto de renda. E, como eu sou o responsável na Receita Federal, é o meu nome que está sujo. Porque de lá para cá, não fizeram alteração de estatuto, não substituíram o nome na Receita Federal, não fizeram nada”, afirmou Silas.
No encontro, o deputado prometeu resolver o imbróglio da frente com a Receita Federal assim que tomar posse como novo coordenador da bancada.
“Eu vou pegar um contador, mandar atualizar as declarações de IR que estão em meu nome, e para efeito de Receita a gente só faz a mudança de titular quando houver a próxima presidência, que não será rotativa. Por que não tem sentido a cada seis meses eu dar entrada em um processo na Receita. O que isso aumenta ou diminui? Nada. Por que Frente Parlamentar Evangélica tem zero de receita”, disse.
Troca de fachada
Como noticiou a coluna, a troca no comando da bancada evangélica será apenas “de fachada”. Para todos efeitos jurídicos, o presidente da frente evangélica continuará sendo Eli Borges.
Ouça o áudio: