Com quase 30 dias de buscas sem resultados e novas dificuldades aparecendo, o governo Lula redobrou a aposta no setor de inteligência para recapturar os dois presos que fugiram da penitenciária federal em Mossoró (RN).

Segundo fontes do Ministério da Justiça que acompanham o assunto, as fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias complicaram ainda mais as buscas, ao apagarem rastros deixados pelos fugitivos.

Antes mesmo das precipitações, as buscas já eram consideradas difíceis em razão da “furtividade” de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça. Ou seja, da capacidade dos criminosos de se esconderem bem.

Investigadores lembram que, na região próxima à penitenciária, que foi construída perto do Parque Nacional Furna Feia, há cerca de 400 cavernas que podem servir de esconderijos dos fugitivos.

No “limite”

Além das condições adversas, integrantes do Ministério da Justiça afirmam que o efetivo de homens enviado para as buscas, que inclui cerca de 100 homens da Força Nacional, já estaria no “limite”.

Nesse cenário, dizem membros da pasta, o governo redobrou a aposta nos setores de inteligência que atuam in loco na região e em Brasília para tentar recapturar os dois fugitivos.

Investigadores ouvidos pela coluna não descartam que os detentos já tenham fugido para longe, mas dizem que a “tendência”, por ora, segue sendo os criminosos ainda estarem vagando pela região.

A recomendação do Ministério da Justiça, como informou a coluna, é para que os policiais recapturem Deibson Nascimento e Rogério Mendonça ainda vivos.