Morte de delator do PCC: o que mais intriga o entorno de Tarcísio
Entorno do governador Tarcísio de Freitas estranha um ponto ligado à morte do empresário delator do PCC na sexta-feira (8/11), em Guarulhos
atualizado
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Um ponto tem intrigado o entorno do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em relação ao assassinato do empresário Vinicius Gritzbach, delator da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
O empresário foi morto a tiros na sexta-feira (8/11) na região do desembarque do terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, região metropolitana da capital paulista.
Nos bastidores, auxiliares de Tarcísio dizem que um dos pontos que mais gera estranhamento no governo paulista é o fato de que o carro que buscaria o empresário no aeroporto ter supostamente quebrado no caminho.
Segundo os quatro policiais que faziam a segurança de Gritzbach, por conta do “prego”, apenas um deles foi fazer a proteção do empresário usando outro veículo, enquanto os outros três ficaram no carro quebrado.
Na avaliação de auxiliares de Tarcísio, a desculpa usada pelos policiais não cola e indica que os seguranças foram avisados do crime ou tiveram algum tipo de envolvimento no assassinato.
“Aquilo não faz o mínimo sentido. Minha percepção pessoal é que foram avisados ou participaram do racha”, comentou à coluna, sob reserva, uma fonte graduada do governo paulista.
Seguranças do delator são afastados da PM
Os quatro policiais militares já foram identificados e afastados de suas funções ainda no sábado (9/11). São eles: Leandro Ortiz, Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarks César Ferreira de Lima.
Os seguranças prestaram depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, e na Corregedoria da PM. Além disso, tiveram seus celulares apreendidos.