Ministros apostam que Bolsonaro escolherá assessor para o STJ
STJ tem nova vaga aberta após a aposentadoria compulsória do ministro Félix Fischer; vaga é destinada ao quinto constitucional da advocacia
atualizado
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Assessor especial de Jair Bolsonaro, o advogado José Vicente Santini tem sido apontado por ministros do governo como um dos nomes do presidente da República para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Há no governo quem aposte que Santini pode ser indicado até mesmo para a vaga do ministro Félix Fischer, que se aposentou compulsoriamente da Corte nessa segunda-feira (22/8), dias antes de completar 75 anos de idade.
A vaga é destinada ao quinto constitucional da advocacia. Por isso, é definida a partir de uma lista sêxtupla votada pela OAB. Desses nomes, os ministros do STJ escolhem três e enviam para definição do presidente da República.
Integrantes do governo ponderam que uma eventual escolha de Santini passa necessariamente pela reeleição de Bolsonaro em outubro. Se reeleito, o presidente teria condições para articular o nome do assessor na OAB e no STJ.
Santini é formado em Direito, tem mestrado e está concluindo doutorado na área. Amigo dos filhos de Bolsonaro, o advogado já foi secretário Nacional de Justiça e secretário-executivo da Casa Civil do governo federal.
Outro cotado
Outro nome citado por integrantes do governo para a vaga de Fischer no STJ é o do advogado da União Otavio Luiz Rodrigues Junior. Ele é atual conselheiro do CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público.
Otavio está em seu segundo mandato como conselheiro do CNMP. Nos dois mandatos, ele foi indicado para o colegiado na vaga destinada à Câmara dos Deputados.