Em carta, Netanyahu convida Tarcísio para reunião em Israel
Gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enviou carta convidando Tarcísio de Freitas para reunião em Tel Aviv
atualizado
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O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enviou uma carta a Tarcísio de Freitas convidando o governador de São Paulo para uma reunião com o líder israelense durante sua viagem ao país, na próxima semana.
A carta, à qual coluna teve acesso, foi enviada nesta quarta-feira (13/3) e está assinada por Yossi Shelley, atual diretor-geral do gabinete de Netanyahu e ex-embaixador de Israel no Brasil durante o governo Jair Bolsonaro.
“É com grande honra e satisfação que o Governo de Israel convida V. Exa. para uma importante visita em Israel, na próxima semana. Durante a sua estadia, teremos o prazer de convidá-lo a reunir-se com o Primeiro Ministro, bem como a visitar empresas inovadoras, que podem proporcionar experiências enriquecedoras para promover o diálogo e a colaboração entre as nossas regiões sobre tecnologia, economia de Israel, segurança pública e recursos hídricos”, diz o documento.
Na carta, o gabinete de Netanyahu afirma ainda que o Estado de Israel “atribui grande importância” à visita do governador paulista e ressalta que ela ocorrerá em meio ao conflito entre o país e o grupo terrorista palestino Hamas.
“Esta visita permitirá a Vossa Excelência ter uma impressão imediata da situação em Israel. A visita de Vossa Excelência será uma oportunidade única para estreitar os laços entre Israel e São Paulo, explorar possíveis parcerias e conhecer de perto as conquistas e o potencial do nosso país”, diz o documento.
Confira o documento:
Tarcísio embarcará para Tel Aviv no sábado (16/3). As agendas oficiais, porém, só começam na segunda-feira (18/3). O governador convidou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para acompanhá-lo, mas o emedebista disse que não poderia ir.
Carta a Bolsonaro
No final de fevereiro, o próprio Netanyahu enviou uma carta convidando o ex-presidente Jair Bolsonaro a visitar Israel. No documento, revelado pela coluna, o primeiro-ministro fez críticas ao presidente Lula.
Para ir a Israel, porém, Bolsonaro precisará de autorização do STF. Isso porque, desde 8 de fevereiro, o ministro Alexandre de Moraes mandou apreender o passaporte do ex-presidente e o proibiu de deixar o país.