Ministro escalado por Bolsonaro para dar resposta a chuvas tira férias
Escalado por Jair Bolsonaro para comandar a reação do governo federal às chuvas, Rogério Marinho ficará quase um mês de férias
atualizado
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Um dos nomes escalados por Jair Bolsonaro para coordenar as ações do governo contra os efeitos das chuvas que devastaram os estados da Bahia, Minas Gerais e Goiás nas últimas semanas, o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) vai tirar férias durante quase todo o mês de janeiro.
Segundo despacho da Presidência da República publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (4/12), Marinho entrará de férias a partir desta quarta-feira (5/1). Ele ficará ausente por 28 dias, até 3 fevereiro, período em que as atividades políticas em Brasília ficam mais paradas.
Interlocutores do ministro argumentam que as férias não prejudicarão as ações do ministério para lidar com as consequências das chuvas. Dizem que o número 2 da pasta seguirá trabalhando e que toda a estrutura da Secretaria Nacional da Defesa Civil, vinculada ao ministério, continuará mobilizada.
Enquanto aproveitava o recesso de fim de ano em Santa Catarina, Bolsonaro optou por não visitar cidades do sul da Bahia atingidas pelas chuvas. Mas fez questão de destacar que havia enviado ministros como Marinho e João Roma (Cidadania) para coordenar as ações in loco.
Os dois ministros chegaram a sobrevoar cidades atingidas na Bahia e em Minas Gerais. Na segunda-feira (3/1), o titular do Desenvolvimento Regional visitou e sobrevoou a cidade de Salinas (MG), que também sofreu com as fortes chuvas nos últimos dias.
Agora estamos em Salinas-MG para sobrevoo a algumas das áreas mais atingidas pelas chuvas no estado. Eu e a min @FlaviaArrudaDF, por determinação do PR @jairbolsonaro, estamos trazendo a solidariedade e a garantia que o @govbr não faltará aos municípios e vítimas. Segue 👇 pic.twitter.com/2LYIbUdjl8
— Rogério Marinho (@rogeriosmarinho) January 3, 2022
Marinho foi também o responsável por fazer a defesa de Bolsonaro ante as críticas de sua ausência nas regiões devastadas. Bolsonaro chegou a replicar uma entrevista do ministro em suas redes, dizendo que o presidente da República seria criticado até se descobrisse a cura contra o câncer.
– Bahia, nosso trabalho é solidariedade. pic.twitter.com/lXIM7lyCRl
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 29, 2021