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Ministro escalado por Bolsonaro para dar resposta a chuvas tira férias

Escalado por Jair Bolsonaro para comandar a reação do governo federal às chuvas, Rogério Marinho ficará quase um mês de férias

atualizado

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Rogério Marinho em entrevista ao Metrópoles
1 de 1 Rogério Marinho em entrevista ao Metrópoles - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Um dos nomes escalados por Jair Bolsonaro para coordenar as ações do governo contra os efeitos das chuvas que devastaram os estados da Bahia, Minas Gerais e Goiás nas últimas semanas, o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) vai tirar férias durante quase todo o mês de janeiro.

Segundo despacho da Presidência da República publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (4/12), Marinho entrará de férias a partir desta quarta-feira (5/1). Ele ficará ausente por 28 dias, até 3 fevereiro, período em que as atividades políticas em Brasília ficam mais paradas.

Interlocutores do ministro argumentam que as férias não prejudicarão as ações do ministério para lidar com as consequências das chuvas. Dizem que o número 2 da pasta seguirá trabalhando e que toda a estrutura da Secretaria Nacional da Defesa Civil, vinculada ao ministério, continuará mobilizada.

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De acordo com climatologistas, as tempestades na Bahia têm a ver com a combinação de dois fenômenos distintos
O primeiro deles trata-se de um corredor de umidade que surge na Amazônia e vai em direção à Bahia, ao Rio de Janeiro e a São Paulo
O segundo é a formação de uma área de baixa pressão no Oceano Atlântico, próximo à região costeira do Brasil, que evoluiu para um sistema denominado depressão subtropical
A depressão subtropical é um evento meteorológico que gira no sentido horário e é marcado pela formação de nuvens, ventos, tempestades e agitação marítima
Segundo especialistas, a depressão subtropical é algo atípico e ainda possui condições de evoluir para uma tempestade tropical
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De acordo com climatologistas, as tempestades na Bahia têm a ver com a combinação de dois fenômenos distintos

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O primeiro deles trata-se de um corredor de umidade que surge na Amazônia e vai em direção à Bahia, ao Rio de Janeiro e a São Paulo

Igo Estrela/Metrópoles
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O segundo é a formação de uma área de baixa pressão no Oceano Atlântico, próximo à região costeira do Brasil, que evoluiu para um sistema denominado depressão subtropical

Fernando Frazão/Agência Brasil
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A depressão subtropical é um evento meteorológico que gira no sentido horário e é marcado pela formação de nuvens, ventos, tempestades e agitação marítima

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Segundo especialistas, a depressão subtropical é algo atípico e ainda possui condições de evoluir para uma tempestade tropical

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Na Bahia, o sul foi a região que teve chuvas mais volumosas

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No dia 9 de dezembro, o governo do estado decretou situação de emergência para 24 cidades. O objetivo é mobilizar todo o aparato público para apoiar as ações de socorro à população

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Em alguns municípios, foram registradas inundações e as pessoas tiveram que deixar suas casas

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Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram cidades totalmente inundadas

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As mais atingidas foram Jucuruçu e Itamaraju, que ficam no sul do estado

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De acordo com Rui Costa (PT), governador da Bahia, os dois municípios "estão praticamente embaixo d'água"

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Autoridades orientam que os moradores dos locais afetados se abriguem em áreas mais altas e solicitem ajuda

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Segundo a Defesa Civil da Bahia, os temporais deixaram 26 mortos e pelo menos 60 mil pessoas desabrigadas

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Enquanto aproveitava o recesso de fim de ano em Santa Catarina, Bolsonaro optou por não visitar cidades do sul da Bahia atingidas pelas chuvas. Mas fez questão de destacar que havia enviado ministros como Marinho e João Roma (Cidadania) para coordenar as ações in loco.

Os dois ministros chegaram a sobrevoar cidades atingidas na Bahia e em Minas Gerais. Na segunda-feira (3/1), o titular do Desenvolvimento Regional visitou e sobrevoou a cidade de Salinas (MG), que também sofreu com as fortes chuvas nos últimos dias.

Marinho foi também o responsável por fazer a defesa de Bolsonaro ante as críticas de sua ausência nas regiões devastadas. Bolsonaro chegou a replicar uma entrevista do ministro em suas redes, dizendo que o presidente da República seria criticado até se descobrisse a cura contra o câncer.

 

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