Ministro do Turismo cobra “suporte” do mundo desenvolvido à Amazônia
Em encontro do G20 em Belém, ministro do Turismo de Lula cobra “suporte” do “mundo desenvolvido” às populações da Amazônia
atualizado
Compartilhar notícia
Belém — Anfitrião de uma reunião de ministros do Turismo dos países do G20 , o titular da pasta do governo Lula, Celso Sabino, aproveitou o encontro para cobrar “suporte” de outras nações para preservação da Amazônia.
Sabino repetiu um discurso adotado há anos, inclusive pelo governo Jair Bolsonaro, de que “as populações que vivem na Amazônia não querem mais serem sozinhas responsáveis pelo equilíbrio climático”.
“As populações que vivem aqui, na Amazônia, e nas florestas de todo o planeta não querem mais serem sozinhas responsáveis pelo equilíbrio climático e pela temperatura do planeta. Todo o mundo desenvolvido precisa dar suporte e atenção para que essas pessoas possam ter um horizonte à sua frente, um futuro de oportunidade para si e para seus filhos. E não existe modo melhor que não seja através do turismo. Um ecoturismo sustentável, que abre portas, que gera oportunidade, que distribuí de forma igualitária e democrática em qualquer lugar do planeta”, afirmou o ministro.
A cobrança de Sabino vem em meio à uma nova crise no Brasil gerada por mudanças climáticas. O governo enfrenta mais de 600 focos de incêndio. Antes disso, o turismo no Rio Grande do Sul foi afetado pelas enchentes.
Diante das tragédias, o ministro anunciou uma cooperação com o governo da Jamaica pelo desenvolvimento do “turismo resiliente”, visando ajudar áreas afetadas por tragédias. A Jamaica faz parte da rota dos furacões do Caribe.
A declaração foi dada na abertura do encontro das Organizações Internacionais do Turismo, que ocorre em Belém até o sábado (21/9). Além de Sabino, participa também o ministro das Cidades, Jader Filho (MDB).
*O repórter viajou a convite do Ministério do Turismo