Ministra das Mulheres entra na mira de petistas
Nas últimas semanas, lideranças do PT reforçaram ofensiva para que Lula tire Cida Gonçalves e nomeie petista para Ministério das Mulheres
atualizado
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A ministra das Mulheres do governo Lula, Cida Gonçalves, entrou na mira de lideranças do PT, que tentam emplacar uma uma petista como nova titular da pasta.
Cida está no cargo desde o começo do governo. Assim como a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ela foi indicada na cota da primeira-dama Janja.
Nas últimas semanas, porém, petistas intensificaram a ofensiva para tentar tirar Cida do cargo. Uma ala tenta, por exemplo, emplacar a senadora Teresa Leitão (PT-PE) no ministério.
A nomeação de Teresa tem por trás uma estratégia para tentar alçar ao Senado o pai do atual ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa (Republicanos), que é de Pernambuco.
Isso porque o pai do ministro, o ex-deputado federal Silvio Costa (Republicanos), é o primeiro suplente de Teresa no Senado Federal. Se ela vira ministra, ele assume coo senador.
Outro nome apontado por petistas para substituir Cida seria Anielle Franco, que seria transferida do Ministério da Igualdade Racial para a pasta que cuida de políticas para mulheres.
Lideranças do PT dizem que, embora o Ministério das Mulheres tenha orçamento pequeno, a pasta desperta interesse de membros do partido por ser uma pasta de apelo social.
Fogo amigo contra a ministra
Na ofensiva contra Cid Gonçalves, petistas têm criticado o que avaliam como “falta de entregas” da pasta, que foi uma das mais afetadas com o último corte de verba do pelo governo federal.
Nos bastidores, alguns petistas chegam a fazer trocadilho com o nome da ministra, a chamando de ‘Desaparecida”, para fomentar a ideia que ela é ausente no governo.
A coluna procurou a ministra das Mulheres por meio de sua assessoria de imprensa, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Reforma ministerial
Como noticiou a coluna, o presidente Lula tem sinalizado a aliados que pretende fazer uma reforma ministerial de forma casada com a eleições para as presidências da Câmara e do Senado, marcadas para fevereiro de 2025.