“Batcu”: Ministério da Saúde admite que dança erótica foi inapropriada
Em nota, Ministério da Saúde reconheceu que dança erótica em evento da pasta foi “inapropriada” e não reflete política do órgão
atualizado
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O Ministério da Saúde admitiu, nesta sexta-feira (6/10), que a apresentação de uma dançarina em um evento da pasta na quinta-feira (5/10), em Brasília, foi “inapropriada”. Em nota, o órgão lamentou o episódio e disse que ele não reflete a política do ministério.
A apresentação aconteceu durante o 1º Encontro de Mobilização para Promoção da Saúde no Brasil. Pelas imagens divulgadas, é possível ver uma dançarina rebolando ao som da música “Batcu”, de Aretuza Lovi com participação de Valesca Popozuda.
Segundo o Ministério da Saúde, a dança ocorreu durante o intervalo do evento, que contou, ao todo, com apresentação de sete grupos artísticos. “Uma das apresentações surpreendeu pela coreografia inapropriada”, admitiu a pasta em nota.
O evento foi organizado pelo Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do ministério. O objetivo do encontro, segundo a pasta, seria promover a implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde.
“O Ministério da Saúde lamenta pelo episódio isolado, que não reflete a política da Secretaria e nem os propósitos do debate sobre a promoção à saúde realizados no encontro, e adotará medidas para que não aconteça novamente”, reforçou a pasta.
Oposição reage à dança erótica
A apresentação virou alvo de críticas da oposição nas redes sociais. Como noticiou a coluna, o 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), protocolou requerimento cobrando explicações do ministério sobre a “dança erótica”.
Para Sóstenes, a nota à imprensa divulgada pelo Ministério da Saúde não foi suficiente. À coluna, o parlamentar afirmou que a pasta precisa esclarecer quem autorizou a apresentação da dançaria, se ela foi remunerada e quanto ganhou. “Vou para cima”, disse.