Ministério da Defesa rechaça chamar caso do dique no RS de “fake news”
Para Ministério da Defesa, uso do termo “fake news” em caso de alarme falso sobre dique no RS é incorreto, pois não houve má-fé de militares
atualizado
Compartilhar notícia
A cúpula do Ministério da Defesa tem rechaçado o uso do termo “fake news” para descrever o episódio de alerta falso por parte de militares de rompimento de um dique em Canoas (RS) durante o fim de semana.
O caso ocorreu no domingo (26/5), quando militares do Exército pediram para moradores da cidade gaúcha evacuarem áreas de risco devido a rumores de um suposto rompimento de um dique.
À coluna, integrantes do Ministério da Defesa argumentaram que o uso da palavra nesse caso seria “incorreto”. “Em se tratando de conceito, fake news é outra coisa, bem diferente do ocorrido no RS”, disse uma fonte do ministério.
Exército diz não houve má-fé
No Exército, que afastou militares após o episódio, o caso tem sido tratado como “excesso de iniciativa”. Segundo fontes da força, apuração preliminar aponta que “não houve má-fé” por parte dos envolvidos.
Os militares, contudo, devem permanecer afastados de suas funções enquanto durar a investigação interna do Exército, prevista para durar inicialmente 30 dias.