Minas Gerais vira dor de cabeça para Bolsonaro na campanha
Campanha do presidente tenta viabilizar palanque forte para o presidente no estado, que tem o segundo maior colégio eleitoral do Brasil
atualizado
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A máxima eleitoral de quem “ganha em Minas Gerais ganha no Brasil” tem tirado o sono de Jair Bolsonaro. Hoje, esse estado do Sudeste é uma das principais preocupações do atual presidente da República.
Na avaliação da campanha de Bolsonaro, o mandatário do país precisa viabilizar um palanque forte para tentar vencer em Minas. Sobretudo para compensar a vantagem de Lula na Região Nordeste, considerada “inalcançável”.
As pesquisas reforçam a preocupação da campanha em Minas. Levantamentos, inclusive alguns internos do PT, mostram que Lula teria hoje mais de 60% das intenções de voto no estado.
Palanque
Bolsonaro ainda não tem um palanque consolidado em Minas, segundo maior colégio eleitoral do Brasil. O presidente chegou a tentar um acordo com Romeu Zema (Novo) no primeiro turno, mas o governador recusou.
Segundo interlocutores de Zema, o governador prefere manter distância protocolar do atual ocupante do Palácio do Planalto, justamente por causa da rejeição de Bolsonaro entre os mineiros.
Nesse cenário, o presidente tenta articular um plano B, com a candidatura do senador Carlos Viana (PL-MG) ao governo de Minas. Bolsonaro e o parlamentar devem se reunir nesta terça-feira (2/8) para tratar do assunto.
Viana pretende pedir ao presidente que cobre apoio à sua candidatura no estado de partidos que apoiam a reeleição de Bolsonaro no plano nacional. Entre eles, o Progressistas e o Republicanos.