Militares do governo minimizam decisão do Exército sobre Pazuello
Comando do Exército decidiu não punir o general por ter participado de uma manifestação ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Rio
atualizado
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Militares que atuam no governo federal minimizaram a decisão do comando do Exército de não punir Eduardo Pazuello por ter participado de uma manifestação ao lado do presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, em 23 de maio, quando o general chegou a discursar.
Nos bastidores, militares ouvidos pela coluna, alguns deles ainda da ativa, alegam que a avaliação predominante no Exército seria de que uma eventual punição a Pazuello teria a real intenção de atingir o presidente da República, chefe maior das Forças Armadas.
Esses mesmos militares também tentam emplacar a tese de que a decisão do comandante-geral do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, não deve incentivar novos casos de indisciplina ou de politização dentro da corporação, nem insatisfação interna.
Militares ouvidos pela coluna ressaltam que, para evitar repercussão negativa interna, o comandante do Exército fez questão de reunir generais nesta quarta-feira (2/6) para informá-los previamente de sua decisão e demonstrar que prevaleceu o “princípio da liderança”.