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Cúpula militar brasileira prevê que Maduro invadirá a Guiana pelo mar

Segundo militares brasileiros, invasão da Guiana pela Venezuela por via terrestre seria bem mais difícil e demandaria ajuda do Brasil

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
Fachada do Ministério da Defesa em Brasilia - Metrópoles
1 de 1 Fachada do Ministério da Defesa em Brasilia - Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

Integrantes da cúpula militar brasileira preveem que a Venezuela invadirá pelo mar, e não por terra, o Essequibo, região em disputa que representa mais de 70% do território da Guiana.

Segundo militares brasileiros de alta patente ouvidos pela coluna, a invasão por via terrestre seria o caminho mais difícil para as Forças Armadas venezuelanas, por dois motivos principais.

Primeiro, porque a fronteira entre a Venezuela e a Guiana é formada principalmente por selva, o que dificulta o deslocamento tanto de viaturas blindadas quanto das tropas do ditador Nicolás Maduro.

Arte colorida sobre Mapa da disputa entre Venezuela e Guiana - Metrópoles
Mapa da disputa entre Venezuela e Guiana

Nesse cenário, restaria à Venezuela invadir a região de Essequibo por meio da fronteira do Brasil com a Guiana, que tem vegetação menor. É aqui, então, que entra a segunda dificuldade de Maduro.

Isso porque o governo Lula já sinalizou que não pretende permitir que os militares venezuelanos entrem na Guiana por meio da fronteira com o Brasil, situada no estado de Roraima.

A sinalização foi dada por meio do envio de veículos blindados pelo Exército brasileiro para a região da fronteira com a Venezuela, após o referendo feito por Maduro para a anexação de Essequibo.

Nesse cenário, observam integrantes do Ministério da Defesa brasileiro, o caminho mais viável para Maduro seria invadir a Guiana pela via marítima, por meio do Oceano Atlântico.

Os militares brasileiros acreditam, porém, que os Estados Unidos e a Inglaterra devem se envolver na disputa e tentar impedir que a Venezuela anexe a região da Guiana.

Lula convoca reunião

Diante da escalada da tensão na região, o presidente Lula convocou o ministro da Defesa do Brasil, José Múcio, para uma reunião na sexta-feira (8/12), em Brasília, para tratar do assunto.

Os dois já tinham conversado por telefone nos últimos dias, enquanto o presidente da República estava em viagem internacional pelo Oriente Médio e pela Alemanha.

Antes disso, Lula deve ter uma conversa com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e com o ex-chanceler Celso Amorim, atual chefe da assessoria internacional do presidente no Palácio do Planalto.

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