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MDB vê governador do Rio refém do presidente da Alerj

Na avaliação do MDB, Cláudio Castro não prestigiou filiação do vice-governador do Rio à sigla por estar sob pressão do presidente da Alerj

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Imagem colorida do vice-governador do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, se filiado ao MDB ao lado do governador do Pará, Helder Barbalho, e do presidente nacional do partido, Baleia Rossi - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do vice-governador do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, se filiado ao MDB ao lado do governador do Pará, Helder Barbalho, e do presidente nacional do partido, Baleia Rossi - Metrópoles - Foto: Reprodução/redes sociais

Lideranças do MDB minimizaram, nos bastidores, a ausência do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), no evento de filiação do vice-governador do estado, Thiago Pampolha, ao partido.

Apesar de Pampolha ser do Rio, a filiação aconteceu no domingo (4/2), em São Paulo, com as presenças do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e do governador do Pará, Hélder Barbalho.

Na avaliação de caciques emedebistas, Castro não teria como ir ao evento, porque está “refém” do atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil).

Lideranças do MDB atribuem a Bacellar a pressão sobre o governador e o vice. O presidente da Alerj, dizem, vinha medindo forças com Pampolha dentro do União Brasil, o que contribuiu para a saída do vice da sigla.

“O Cláudio não poderia ir (ao ato de filiação do Pampolha). Ele está muito na mão do presidente da assembleia”, avaliou à coluna uma influente liderança do MDB fluminense.

Em nota à coluna, o presidente da Alerj lamentou o que classificou como “tentativa de envolver seu nome em polêmicas, sempre por fontes que não se identificam e criam narrativas fantasiosas”.

Ele afirmou que “sempre teve excelente relação com o vice-governador Thiago Pampolha” e disse que o “momento pede mais diálogo, trabalho e união”,

MDB mira 2026

Caciques emedebistas preveem que, nas próximas semanas, o cenário político deve se acalmar no Rio. Segundo essas fontes, o MDB seguirá sendo “parceiro” de Cláudio Castro.

“O MDB é super parceiro do Castro. Washington é um dos principais secretários”, afirmou à coluna uma liderança do partido, em referência ao ex-deputado Washington Reis, atual secretário de Transportes do estado.

O partido filiou o vice de olho nas eleições de 2026. A expectativa é de que Castro deixe o governo em abril daquele ano para se candidatar ao Senado, abrindo espaço para Pampolha virar governador e tentar reeleição.

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