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MDB gaúcho avisa Eduardo Leite que apoio ao governo é “inviável”

Lideranças do MDB no RS dizem que não irão abrir mão da candidatura própria no Estado, mesmo após acordo de direção nacional com o PSDB

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Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, saindo do STF após reunião sobre ICMS com a ministra Rosa Veber.
1 de 1 Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, saindo do STF após reunião sobre ICMS com a ministra Rosa Veber. - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Agora pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ouviu de lideranças do MDB no Estado que o apoio a sua candidatura é “inviável”.

Em conversa com o candidato tucano, o presidente estadual da sigla, Fábio Branco, e o pré-candidato do partido ao Palácio Piratini, o deputado estadual Gabriel Souza, avisaram que não há possibilidade de acordo.

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O motivo é que a legenda acredita que pagará um preço muito alto caso decida integrar a chapa do ex-governador.

Emedebistas ouvidos pela coluna acreditam que uma união pode afetar a eleição para o Legislativo federal e estadual no Rio Grande do Sul. E até mesmo prejudicar na o resultado da sigla no pleito municipal de 2024.

Ainda argumentam que o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, pediu que os dirigentes gaúchos da sigla apenas dialogasse com Leite. E dizem que, se for preciso, chamarão a executiva estadual para votar pela candidatura de Gabriel Souza.

Procurada, a direção estadual do partido confirmou que não irão abrir mão da candidatura própria.

“O posicionamento tanto do presidente Fabio quanto do pré-candidato Gabriel Souza seguem o mesmo: teremos candidato próprio ao Piratini”, disse à coluna o secretário-geral do diretório gaúcho, vereador Norton Soares.

Candidatura inviável

Integrantes do MDB gaúcho também argumentam com as dificuldades que a campanha de Leite terá daqui para frente. Lembram, por exemplo, que é quase uma tradição no Rio Grande do Sul não reeleger governadores.

O tucano também sofrerá pelo que chamam de “movimentos errados”. Dizem que ele terá de responder na campanha por ter colocado o governo gaúcho como segunda opção, voltando à disputa apenas após ter seu nome rifado da eleição pela Presidência da República.

Com a promessa de Leite em 2018 de que não concorreria à reeleição, o MDB se articulou nos últimos quatro anos para ter candidato próprio. A última vez que a  sigla governou o Rio Grande do Sul foi entre 2014 e 2018, com José Ivo Sartori.

A direção nacional do MDB concordou, em conversas para acertar o apoio do PSDB a Simone Tebet (MDB-MS), em abrir mão da candidatura do Rio Grande do Sul para apoiar Leite.

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