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Mauro Cid “comemora” divulgação de depoimentos de ex-comandantes

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid avaliou a aliados que depoimentos de ex-chefes do Exército e da FAB tiram pressão sobre ele

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Tenente-coronel Mauro Cid olha para frente e aperta os lábios
1 de 1 Tenente-coronel Mauro Cid olha para frente e aperta os lábios - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid respirou aliviado com a divulgação, na sexta-feira (15/3), dos depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas sobre a suposta tentativa de golpe liderada pelo ex-presidente após as eleições de 2022.

A aliados, Mauro Cid avaliou que os depoimentos do general Freire Gomes e do tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica de Bolsonaro, respectivamente, tiram a pressão sobre ele na investigação.

“Deixei de ser importante. Depois de depoimento do ex-comandante do Exército e da Aeronáutica, quem sou eu na fila do pão”, afirmou o tenente-coronel a um aliado, de acordo com relatos feitos à coluna.

Em conversas reservadas, o ex-ajudante de ordens comemorou dois pontos dos depoimentos que, em sua avaliação, teriam sido positivos para ele. O primeiro seria mostrar que Cid teve um papel menor do que se especulava até então na suposta trama golpista investigada.

Para o militar, as oitivas mostram que ele teria sido mais um instrumento para se chegar até Bolsonaro do que um protagonista nas articulações. “Os depoimentos deixam claro que sou menos importante do que todo mundo falava”, afirmou Cid a um interlocutor.

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Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Jair Bolsonaro e Freire Gomes
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Jair Bolsonaro e Freire Gomes também prestaram depoimento à PF

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O segundo ponto comemorado por Cid seria uma indicação de que ele não “jogou contra” o Exército. Na avaliação do militar, isso ficou claro quando Freire Gomes contou à PF que o ex-ajudante de ordens relatava ao então comandante todos os passos da pressão golpista sobre Bolsonaro.

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