Marina rejeita gravar vídeo defendendo Lula de fake news de evangélicos
Aliados de Lula procuraram Marina Silva para pedir que ela gravasse vídeo criticando fake news de evangélicos bolsonaristas sobre petista
atualizado
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Candidata à Câmara dos Deputados por São Paulo, Marina Silva (Rede) se recusou a gravar um vídeo defendendo o ex-presidente Lula (PT) de notícias falsas de que o petista pretende fechar igrejas evangélicas, se eleito.
O pedido de gravação foi feito à ex-ministra pelo pastor Paulo Marcelo, interlocutor de Lula com os evangélicos. Os dois se encontraram na segunda-feira (29/8), antes da gravação do podcast “Pode crer”.
Segundo relatos, a ex-ministra, que é evangélica, agradeceu ao convite, mas informou que já tinha se manifestado sobre o assunto em suas redes e que não entraria novamente nesse assunto.
Marina disse ainda que não acredita que essa briga é sua, apesar de professar a fé evangélica e estar apoiando oficialmente Fernando Haddad (PT) na disputa pelo governo de São Paulo.
Marina confirma
À coluna, a assessoria da ex-ministra do Meio Ambiente confirmou o “encontro fortuito” com o pastor antes da gravação do podcast, na segunda, e que ela se recusou a gravar o vídeo.
Segundo assessores, “ela afirmou não via necessidade da gravação”, porque já havia divulgado seu “posicionamento em defesa da conduta do petista” nas redes sociais e na imprensa. “Portanto, nada mais poderia ser acrescentado”.
Uma dessas declarações foi dada ao site GGN, em 22 de agosto:
“Quando alguém mentirosamente diz que, se o presidente Lula ganhar as eleições, ele vai fechar as igrejas, isso é uma forma mentirosa que desabona a própria fé. Lula esteve no governo por dois mandatos, nunca fez isso, muito pelo contrário”, disse Marina em entrevista ao site GGN.