O que Marçal achou da vitória de Nunes sobre Boulos
Pablo Marçal avaliou, em conversa com a coluna, a vitória do prefeito de SP, Ricardo Nunes, sobre Guilherme Boulos no domingo (27/10)
atualizado
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Terceiro colocado na disputa, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) fez uma avaliação à coluna sobre a vitória do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sobre Guilherme Boulos (PSol) no domingo (27/10).
Marçal avaliou que a reeleição de Nunes está “dentro da lógica da política nacional” e se deve à força das máquinas da prefeitura e do governo de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas apoiou a reeleição do emedebista.
“Duas máquinas poderosas, com 12 partidos. Tudo dentro da lógica da política nacional”, afirmou o ex-coach à coluna na manhã desta segunda-feira (28/10).
Nunes disputou a reeleição com um grande arco de aliança formado por 12 partidos de direita e de centro. A coligação garantiu ao prefeito 65% do tempo no horário eleitoral na TV no primeiro turno.
Marçal não votou no 2º turno
Derrotado, Marçal preferiu não votar no segundo turno da eleição paulistana, como noticiou a coluna. O ex-coach estava bem longe da capital paulista. Desde a semana passada, ele está com a família na Itália.
Foi de lá, inclusive, que Marçal realizou a live com Boulos na sexta-feira (25/10). Na sabatina, o ex-coach indicou voto nulo no segundo turno entre o candidato do PSol e Ricardo Nunes.
“Até agora, na minha cabeça, o número cinco não funciona na urna, nem de 15 (número de Nunes) nem de 50 (número de Boulos). Acredito que haverá a maior abstenção da história”, afirmou Marçal na live.
A atitude de Marçal é semelhante à de Ciro Gomes (PDT) nas eleições presidenciais de 2018. Após ficar em terceiro, o pedetista viajou a Paris para não votar no segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).