Marçal opina sobre PEC do fim da jornada 6×1
Ex-coach Pablo Marçal, 3º colocado na disputa pela Prefeitura de SP, se posicionou sobre a PEC que prevê o fim da jornada de trabalho 6×1
atualizado
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Terceiro colocado nas eleições para a Prefeitura de São Paulo em 2024, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) criticou a proposta em debate no Congresso Nacional de acabar com a jornada de trabalho 6×1.
Questionado pela coluna, Marçal avaliou que a PEC em discussão no Congresso, que reduz a escala para 4×3, trará um “ganho imediato” ao trabalhador, mas, no futuro, provocará “desemprego em massa”.
“Todo acordo de trabalho deve ser entre trabalhadores e empregadores. Forçar a barra com essa obrigacao de 4×3 trará ganho imediato para o trabalhador, perdas absurdas na força de trabalho, consequente aumento da inflacao, aumento de automação e por fim um desemprego em massa”, disse o ex-coach.
Marçal afirmou que a deputada Erika Hilton (PSol-SP), autora de uma das PECs sobre o tema, apresentou a proposta “sem ao menos um estudo de viabilidade e os impactos desastrosos contra o povo”.
“Como ja fui proletariado e empresario, entendo bem os dois lados e vejo que isso pode prejudicar bastante o Brasil. Eu acredito que niguem deve viver por uma vida toda no 6×1 e que isso é uma fase na vida da pessoa até ela se qualificar, para decidir melhor sobre a sua liberdade de agenda”, declarou.
O ex-coach previu que, mesmo aprovada pelo Congresso, a proposta de jornada de 4×3 não deverá prosperar, pois, “se um economista sério for ouvido, vai mostrar que essa medida pode destruir a prosperidade” da população.
Marçal disse ainda ser favorável que políticos cumpram a escala de seis dias de trabalho e um de folga por semana para dar o exemplo para o restante da população brasileira.