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Malafaia sobe o tom e defende prisão de Moraes: “Ditador desgraçado”

Pastor Silas Malafaia defende que ministro Alexandre de Moraes seja impichado e preso após reportagem do jornal Folha de S. Paulo

atualizado

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Imagem colorida do Pastor Silas Malafaia
1 de 1 Imagem colorida do Pastor Silas Malafaia - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

A revelação de que Alexandre de Moraes teria usado o TSE fora dos ritos oficias para investigar bolsonaristas fez o pastor bolsonarista Silas Malafaia subir o tom contra o ministro do STF.

Na manhã desta quarta-feira (14/8), Malafaia compartilhou um vídeo na qual chama Moraes de “ditador desgraçado” e defende que o magistrado seja “preso pelos seus crimes”.

“Eu venho há mais de dois anos denunciando esse ditador desgraçado. Ele rasga sucessivamente a Constituição. Ele preside inquéritos imorais, ilegais”, afirma Malafaia. “Tem que dar um basta em Alexandre Moraes, ele tem que sofrer um impeachment e ser preso pelos seus crimes”, completa.

O pastor também menciona o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), responsável por aceitar ou não pedidos de impeachment contra ministros do STF, e pede que outros membros da Corte se posicionem.

“A minha pergunta, senhor Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e demais senadores, os senhores não vão abrir um processo de impeachment contra esse cara? Se vocês não fizerem isso, vocês estão definitivamente desmoralizados e não são dignos de representar o povo no Senado. Pergunto também os outros ministros do STF, vão se calar? Vão concordar com esses crimes de Alexandre de Moraes?”, diz o pastor.

Mensagens trocadas

A atuação do gabinete de foi revelada na terça-feira (13/8) pelo jornal Folha de S. Paulo. O jornal diz que teve acesso à troca de mensagens entre Moraes e assessores que apontam o uso extraoficial do setor de combate à desinformação do TSE pelo gabinete do ministro no STF.

As mensagens, segundo o jornal, revelam um fluxo fora do rito envolvendo STF e TSE. Nesse caso, o órgão de combate à desinformação da Corte Eleitoral era usado para investigar e abastecer o inquérito das fake news, que tramita no Supremo.

Em nota, o gabinete de Moraes sustentou que não houve irregularidades nos pedidos feitos pelo ministro a órgãos do TSE durante a investigação dos inquéritos das fake news e das milícias digitais. E lembrou ainda que a Corte Eleitoral tem poder de polícia.

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