1 de 1 Bolsonaro tira a máscara para discursar na abertura da legislatura de 2022 do Congresso Nacional - Metrópoles
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Não é só o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, que trabalha para ser escolhido como o candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro nas eleições deste ano.
Ministro-general assim como Braga Netto, o titular do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, também se movimenta nos bastidores para compor a chapa com o chefe.
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A relação de Hamilton Mourão e Bolsonaro sempre foi conturbada. O general, na verdade, não foi a primeira, segunda ou terceira opção do mandatário para vice-presidente. Ele foi, na verdade, o quinto nome “escolhido” após pressão política
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Pressão essa que, por sinal, explica o motivo pelo qual o "casamento" dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o atual vice para a próxima corrida eleitoral
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes dos de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como "cunhado que ele tem que aturar”
Igo Estrela/Metrópoles
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Indo para o quarto ano do mandato presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governo e que “vice bom é aquele que não aparece”
Isac Nóbrega/PR
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Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão
Hugo Barreto/Metrópoles
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Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, filho número 2 do presidente, chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai dele
Caio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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No fim de 2020, Bolsonaro alfinetou Mourão afirmando que demitiria quem propusesse expropriação de terras como pena por crimes ambientais. O interessante é que a proposta era do Conselho da Amazônia, presidido pelo vice-presidente
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Apesar das investidas negativas, Hamilton diz que “sente falta” de dialogar e de se reunir com o mandatário do país
Igo Estrela/Metrópoles
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“Não há conversas seguidas entre nós. As conversas são bem esporádicas. Faz falta até para eu entender o que eu preciso fazer”, disse o vice-presidente
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De acordo com especialistas, Mourão poderia ajudar Bolsonaro a manter o convívio com os poderes, mas o presidente insiste em deixar o vice distante
Alan Santos/PR
Nos últimos meses, Heleno procurou dirigentes de partidos do Centrão que têm espaço no governo para conversar sobre uma possível filiação. Entre eles, o Republicanos. A sigla, porém, ainda não deu uma resposta.
Segundo apurou a coluna, aliados de Heleno também têm enviado à Bolsonaro publicações de sites conservadores defendendo o general do GSI como o melhor nome para ser vice.
Em 2018, Heleno também chegou a ser cotado para ser candidato a vice. De última hora, contudo, Bolsonaro escolheu o também general da reserva Hamilton Mourão.
Aliados de Mourão, aliás, até sonham em repetir a chapa em 2022, mas, segundo fontes próximas a Bolsonaro, o atual vice seria o que tem menos chances hoje. A tendência é que Mourão dispute uma vaga no Senado.