Lupi se autonomeia para conselho com remuneração de mais de R$ 3,5 mil
Ministro da Previdência, Carlos Lupi se autonomeou para o conselho fiscal do SESC, o que deve garantir a ele uma remuneração extra mensal
atualizado
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O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), se autonomeou como integrante do conselho fiscal do SESC. O cargo deve garantir uma remuneração mensal extra ao pedetista, além do salário de R$ 39,2 mil.
O colegiado remunera seus integrantes por cada reunião que participa. Em 2022, o valor pago foi de R$ 3,5 mil por encontro, montante que deve ser mantido ou até aumentado em 2023.
O conselho se encontra, no mínimo, uma vez ao mês. O número de reuniões, contudo, pode ser maior, em caso de convocações extraordinárias, o que pode garantir remuneração ainda maior a seus membros.
Além se autonomear como conselheiro, Lupi também indicou o tesoureiro nacional do PDT, Marcelo de Oliveira Panella, como integrante do conselho fiscal do SESC.
Procurado pela coluna, o ministro da Previdência Social não respondeu. O espaço segue aberto.
Bolsonaristas
Com a autonomeação, Lupi repete ministros do governo Bolsonaro. Ao menos três ex-ministro do governo anterior eram conselheiros da entidade: Marcelo Queiroga, Onyx Lorenzoni e Ciro Nogueira. Todos já foram dispensados.
O conselho fiscal do SESC tem sete vagas titulares. Os conselheiros são indicadas por ministérios diferentes do governo, como Trabalho, Desenvolvimento Social e Gestão, além da Previdência Social.
O ministro do Trabalho de Lula, Luiz Marinho (PT), por exemplo, preferiu indicar um aliado pela vaga da pasta. O indicado foi o ex-ministro petista Gilberto Carvalho.
Entre os novos indicados para o grupo, também está o ex-ministro petista Gilberto Carvalho. Ele foi nomeado para o posto pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT).