Lula resiste a usar WhatsApp e Telegram
Segundo aliados, ex-presidente sequer tem um celular próprio e prioriza conversas presenciais com aliados e auxiliares
atualizado
Compartilhar notícia
Diferente da grande maioria dos políticos da atualidade, o ex-presidente Lula (PT) ainda resiste a usar aplicativos de troca de mensagens difundidos no Brasil, como o WhatsApp e o Telegram.
Segundo pessoas próximas, o petista sequer tem um celular próprio. Sempre que precisa falar com aliados e auxiliares, opta por ligar usando aparelhos de terceiros ou por conversar presencialmente.
A posição de Lula é diferente da de outros ex-presidentes da República e de Jair Bolsonaro. O atual presidente costuma se comunicar ativamente com seus ministros, auxiliares e aliados por esses aplicativos.
Apesar de pessoalmente não usar WhatsApp e Telegram, Lula possui canais nos dois aplicativos para distribuição de materiais e mensagens políticas. A administração é feita por seus assessores.
Grampo
Em 2016, a Lava Jato interceptou e levantou o sigilo de uma conversa telefônica entre Lula e da então presidente Dilma Rousseff (PT) no dia em que ela nomearia o petista como ministro da Casa Civil.
Na época, a Lava Jato informou que o celular usado por Lula era de um de seus seguranças. A divulgação do diálogo acabou levando o Supremo Tribunal Federal (STF) a derrubar a nomeação do petista para o cargo.