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Lula: novo comandante do Exército “pensa exatamente” com que falo sobre Forças Armadas

Em entrevista em Buenos Aires, Lula disse que teve uma “boa conversa” com o novo comandante escolhido, general Tomás Ribeiro Paiva

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Ricardo Stuckert/PR
Presidentes Lula e Alberto Fernández, respectivamente do Brasil e Argentina, sorriem e posam com termos de compromissos assinados em salão da Casa Rosada, sede do governo argentino - Metrópoles
1 de 1 Presidentes Lula e Alberto Fernández, respectivamente do Brasil e Argentina, sorriem e posam com termos de compromissos assinados em salão da Casa Rosada, sede do governo argentino - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

Buenos Aires e Brasília — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (23/1), em Buenos Aires, que decidiu trocar o comandante do Exército no último fim de semana porque com o que havia escolhido inicialmente, general Júlio Cesar de Arruda, “não foi possível dar certo”.

Em entrevista à imprensa na Casa Rosada, sede do governo argentino, Lula contou que teve uma “boa conversa” com o novo comandante, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, e que “ele pensa exatamente com tudo que tenho falado sobre a questão das Forças Armadas”.

Ao lado do presidente da Argentina, Alberto Fernández, Lula afirmou que as Forças Armadas não existem “para atender a um politico”, mas, sim, para garantir a soberania do país, principalmente contra inimigos externos, e para a “assegurar a tranquilidade ao povo brasileiro”.

O mandatário brasileiro disse que essa função dos militares está definida claramente na Constituição. “Não há nenhum artigo que diga o contrário”, ressaltou. O petista disse ter certeza que, após os ajustes, seu governo vai colocar as coisas no lugar. “O Brasil vai voltar à normalidade”, declarou.

Segundo Lula, todas as carreiras de Estado, como a dos militares, não podem se meter na política no exercício das suas funções”. “Porque essa gente tem estabilidade, essa gente não pertence a nenhum governo, pertence ao estado brasileiro. Por isso, precisam aprender a conviver democraticamente”, afirmou.

“Fenômeno”

Lula afirmou que durante o governo Bolsonaro “aconteceu um fenômeno no Brasil”, quando Bolsonaro conseguiu a maioria de todas as forças militares, desde as polícias nos estados, passando pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e “uma parte das Forças Armadas”. “Bolsonaro não respeitou a Constituição e as Forças Armadas”, disse.

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