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Em reunião, Lula revela a ministros por que fez fala sobre Holocausto

Presidente Lula fez reunião de emergência com ministros e assessores na manhã de segunda-feira (19/2) para discutir crise com Israel

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O presidente Lula revelou a ministros e assessores, durante reunião na segunda-feira (19/2) no Palácio da Alvorada, por que comparou a morte de palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto.

Segundo relatos, Lula explicou aos auxiliares que sua declaração faz parte de uma estratégia de colocar um freio no que considera uma “sanha assassina” de Israel em relação a civis palestinos.

O presidente brasileiro disse ainda acreditar que sua fala deve abrir espaço, nos próximos dias, para chefes de Estado de outros países também condenarem o governo israelense.

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Chanceler de Israel, Israel Katz
Lula na Etiópia
Palestinos deslocados esperam para coletar alimentos em um ponto de distribuição perto de uma escola que virou abrigo em Gaza
Acampamento ao lado da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito: Rafah é alvo da ofensiva de Israel
Em 7 de outubro, o grupo Hamas lançou um ataque-surpresa contra Israel a partir de Gaza, por terra, mar e ar, matando mais de 1.300 pessoas e ferindo cerca de 2.800
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Lula virou "persona non grata" em Israel após discurso no Egito

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Chanceler de Israel, Israel Katz

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Lula na Etiópia

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Palestinos deslocados esperam para coletar alimentos em um ponto de distribuição perto de uma escola que virou abrigo em Gaza

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Acampamento ao lado da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito: Rafah é alvo da ofensiva de Israel

Jehad Alshrafi/Anadolu via Getty Images
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Em 7 de outubro, o grupo Hamas lançou um ataque-surpresa contra Israel a partir de Gaza, por terra, mar e ar, matando mais de 1.300 pessoas e ferindo cerca de 2.800

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas

Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images

Pressão sobre Israel

Na avaliação de Lula, esse cenário deve ajudar a pressionar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a aceitar um cessar-fogo com o grupo terrorista palestino Hamas, algo que ele ainda rejeita.

A reunião de Lula começou por volta das 10h30 e terminou às 13h. Participaram do encontro os ministros Paulo Pimenta (Secom), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também participou da reunião remotamente do Rio de Janeiro, onde o chanceler brasileiro vai passar a semana em reuniões do G20.

O encontro teve ainda a presença do ex-chanceler Celso Amorim, principal assessor especial de Lula para assuntos internacionais no Palácio do Planalto.

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