Lula orienta ministros a trocar equipes e faz alerta sobre eleições
Orientações foram dadas por Lula durante a reunião ministerial de quarta-feira (20/12), a última realizada pelo presidente em 2023
atualizado
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O presidente Lula orientou seus ministros a aproveitarem o final do ano para fazer ajustes em suas equipes, trocando secretários e assessores que não estão rendendo. A orientação foi dada pelo petista no final da reunião ministerial da quarta-feira (20/12), a última realizada por ele em 2023.
Segundo relatos, Lula deixou claro que todos os ministros têm autonomia para trocar auxiliares e sugeriu que façam logo as mudanças, para começar 2024 com o time organizado. O presidente ressaltou que o governo não pode mais justificar erros com a desculpa de que ainda está se organizando.
Alerta sobre eleições
Ainda na reunião ministerial, Lula pediu cautela a seus ministros durante as eleições municipais de 2024. A orientação foi para que os ministros do governo evitem participar de atos de campanha durante o horário de trabalho, o que é vedado pela legislação eleitoral.
Lula também aconselhou seus ministros a não entrarem em bola dividida durante a campanha política do próximo ano. O temor do presidente é sobretudo em cidades onde haja mais de um candidato a prefeito de partidos de sua atual base no Congresso Nacional.
Ajuda na articulação política
Outro pedido feito por Lula na reunião foi para que ministros filiados a partidos políticos ou que têm boa interlocução com o Legislativo ajudem na articulação política do governo, função que é responsabilidade do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
A reunião ministerial começou por volta das 9h30 e durou cerca de cinco horas. Dessa vez, porém, apenas seis ministros discursaram: Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Paulo Pimenta (Secom), Padilha, Flávio Dino (Justiça) e Geraldo Alckmin (MDIC).
Também tiveram direito à fala os presidentes de bancos públicos Aloizio Mercadante (BNDES), Carlos Vieira (Caixa Econômica), Tarciana Medeiros (Banco do Brasil), Paulo Câmara (Banco do Nordeste) e Luiz Lessa (Banco da Amazônia), além dos presidentes da Petrobras, Jean Paulo Prates, e do Correios, Fabiano dos Santos.