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Lula deve escolher ex-advogado de Deltan para julgar Moro no TRE-PR

Ex-advogado de Deltan Dallaganol desponta como favorito para ser escolhido por Lula para TRE-PR, corte que julgará cassação de Sergio Moro

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Senador Sergio Moro (União-PR) durante aprova indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF
1 de 1 Senador Sergio Moro (União-PR) durante aprova indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ex-advogado de Deltan Dallagnol, o jurista José Rodrigo Sade desponta hoje como franco favorito para ser o escolhido por Lula para uma vaga no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

O nome de Sade consta na lista tríplice de advogados aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quinta-feira (1º/2) e enviada para o presidente da República escolher um dos três.

A vaga despertou atenção especial do Palácio do Planalto e de petistas nas últimas semanas por conta da proximidade do julgamento do pedido de cassação do senador Sergio Moro (União) no TRE-PR.

Segundo fontes do governo, dos três nomes, Sade seria o “menos pior”. Isso porque, embora já tenha defendido Deltan no passado, não seria um entusiasta declarado da Lava Jato.

O advogado também se articulou. Antes mesmo de ser escolhido para a lista tríplice, procurou integrantes do governo e do PT do Paraná, que passaram a apoiar seu nome para a vaga nos bastidores.

Ligações com Moro e Deltan

Os outros dois integrantes da lista tríplice são os advogados Roberto Aurichio Junior e Graciane Aparecida do Valle Lemos. Ambos têm ligações mais próximas com Moro e com Deltan.

Quando era juiz substituto do TRE-PR, Roberto deu decisões favoráveis a Deltan. Uma delas foi em setembro de 2022, véspera da eleição, quando o ex-procurador disputou uma vaga de deputado federal.

Por meio da decisão, Roberto determinou que sites de esquerda parassem de veicular que a candidatura de Deltan à Câmara teria sido indeferida. O ex-procurador comemorou a decisão nas redes sociais.

Já Graciane foi nomeada por Moro em 2019, quando ele ainda era ministro da Justiça de Bolsonaro, como integrante do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (CNSP).

Em 2021, quando o ministro da Justiça já era Anderson Torres, a advogada foi reconduzida ao posto, o qual permanece ocupando até hoje na gestão petista, que não a tirou.

Abuso de poder

Moro, vale lembrar, é julgado no TRE-PR em um ações protocoladas por PT e PL. As siglas pedem a cassação do mandato dele de senador por suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2022.

A alegação é de que o ex-juiz teria cometido o abuso por ter usado recursos do Podemos, quando era pré-candidato à Presidência da República, para alavancar sua candidatura ao Senado Federal.

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