Lula conversa com chanceler do Brasil sobre conflito em Israel
Presidente Lula conversou por telefone com chanceler Mauro Vieira, nesta segunda-feira (9/10), sobre conflito entre Israel e o Hamas
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente Lula conversou com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, no início da tarde desta segunda-feira (9/10), sobre o conflito entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas.
A conversa foi pelo telefone porque Lula está recluso no Palácio da Alvorada se recuperando dae uma cirurgia no quadril e Viera está cumprindo agenda oficial na Indonésia.
Segundo auxiliares presidenciais, a conversa telefônica serviu para o chanceler levar informações do conflito ao presidente e para ambos alinharem o discurso do Brasil.
Antes da conversa com Vieira Lula teve uma reunião, por videoconferência, com outros ministros e assessores para fazer um balanço das ações de repatriação de brasileiros que estão nas regiões atingidas.
Participaram do encontro virtual os ministros José Múcio (Defesa), Paulo Pimenta (Secom), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além de Celso Amorim, assessor especial.
Chanceler vê situação “insustentável”
Mais cedo, em declaração à imprensa em Jacarta, capital da Indonésia, o chanceler brasileiro reiterou a posição do Brasil em condenação aos ataques contra Israel, mas sem citar o Hamas nominalmente.
Vieira também disse classificou a atual dinâmica entre Israel e Palestina como “insustentável” e defendeu uma solução para que as duas nações convivam em “paz e segurança”, “com fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas”.
“Sob a presidência brasileira do Conselho de Segurança das Nações Unidas, vamos redobrar os esforços multilaterais para conter a espiral de violência e para desbloquear o processo de paz”, afirmou o chanceler brasileiro.
Lula “chocado”
No sábado (7/10), dia em que começaram os ataques terroristas do Hamas a Israel, Lula escreveu nas redes sociais que estava “chocado” com os “ataques terroristas” contra civis.
O presidente brasileiro, no entanto, também não citou o grupo extremista islâmico que assumiu a autoria dos ataques, o que levou Lula a ser criticado por opositores no Brasil.