Lira avisa deputados que deixará eleição do TCU para 2023
Com decisão, Arthur Lira tenta tirar da disputa por uma vaga de ministro do TCU deputados que não conseguiram se reeleger em 2022
atualizado
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), avisou a deputados do Centrão e do PT que deve deixar para 2023 a escolha para a vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) que a Casa tem o direito de indicar.
Com a decisão, Lira tenta tirar da disputa deputados que não foram reeleitos este ano. O temor é de que esses parlamentares usassem suas derrotas para tentar se cacifar na disputa agora como “prêmio de consolação”.
A vaga no TCU está aberta desde julho de 2022, após a aposentadoria compulsória da então ministra Ana Arraes. De lá para cá, o presidente da Câmara vem só protelando a escolha do substituto da magistrada para o tribunal.
A indicação para o TCU, aliás, é usada por Lira desde a primeira eleição dele para presidência da Câmara, em 2021. Na época, três partidos alegaram ter fechado um acordo em troca de apoiá-lo na disputa pelo comando da Casa.
O Republicanos defende o nome do deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) para o posto. Já o PL quer lançar Soraya Santos (PL-RJ), enquanto o PSD de Gilberto Kassab tenta emplacar Hugo Leal (PSD-RJ).
Por fora, correm nomes como o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), conhecido pelos famosos banquetes de comida mineira que costuma servir aos colegas na Câmara. Fabinho, como é conhecido, não conseguiu se reeleger.