Lideranças do agro preferiam outro nome a Marina no Meio Ambiente
Líderes do agronegócio avaliam que Marina Silva não teria o “jogo de cintura” político necessário para ser ministra do Meio Ambiente de Lula
atualizado
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Lideranças do agronegócio torceram o nariz para a nomeação da deputada federal eleita Marina Silva (Rede) como futura ministra do Meio Ambiente de Lula.
Na visão deles, Lula deveria ter escolhido alguém com maior “jogo de cintura” político. A avaliação é de que Marina tem uma visão mais rigorosa sobre as práticas ambientais e pouca articulação política.
Sob reserva, lideranças ligadas ao agronegócio citam, por exemplo, o nome da ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira como “mais palatável” ao setor.
Dentre as qualidades de Izabella, dizem, estaria um conhecimento profundo da estrutura da produção agrícola brasileira. Algo que, na visão do setor, será necessário para o modelo sustentável desejado por Lula.
Entretanto, Izabella se afastou das conversas após o fim do trabalho da equipe de transição. Aliados dizem que ela não deverá ter qualquer influência sobre as rumos da pauta ambiental na gestão Marina.