Liderança do governo pode servir para tirar Molon da corrida ao Senado
Integrantes do PSB acreditam que um acordo para Molon ter um posto de destaque na Câmara em 2023 poderia convencê-lo a desistir do Senado
atualizado
Compartilhar notícia
Integrantes do PSB avaliam que será muito difícil para o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) levar até o fim sua pretensão de disputar o Senado pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano.
A aposta no partido é de que uma oferta para Molon assumir a liderança do governo na Câmara, caso o ex-presidente Lula seja eleito, poderia convencer o parlamentar a desistir do Senado e a tentar reeleição para deputado.
Outra possibilidade seria deixar para Molon a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Essa opção, porém, dependeria dos acordos para a eleição do futuro presidente da Casa, em 2023.
O imbróglio
Molon disputa com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT-RJ), a vaga ao Senado na chapa do deputado Marcelo Freixo (PSB), que concorrerá ao governo fluminense com apoio dos petistas.
Nos bastidores, integrantes do PSB fluminense avaliam que não há como a chapa de Freixo ter dois candidatos a senador, como alguns aliados de Molon já defenderam.
O argumento é de que dois candidatos dividindo o voto progressista facilitaria a vitória de Romário (PL), senador que tentará reeleição com apoio do presidente Jair Bolsonaro.