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Lewandowski quer procurador na Segurança Pública e mulher na Justiça

Novo ministro da Justiça sondou chefe do MPSP para Secretaria de Segurança Pública e quer mulher na Secretaria Nacional de Justiça

atualizado

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Ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski
1 de 1 Ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Prestes a assumir o comando do Ministério da Justiça, o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski intensificou, nos últimos dias, as conversas para definir os membros de sua futura equipe na pasta.

Para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, uma das mais importantes do ministério, o nome favorito de Lewandowski é o do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo.

Considerado “linha-dura” na área de segurança, o procurador atua há 34 anos no Ministério Público paulista, do qual deverá se aposentar a fim de que possa ser nomeado para o cargo no governo federal.

A coluna apurou que Sarrubbo e Lewandowski se encontraram na semana passada para discutir a nomeação. O ministro do STF Alexandre de Moraes, que é próximo do procurador, também participou da conversa.

Antes de anunciar o nome de Sarrubbo, o futuro ministro da Justiça pretende submeter a indicação ao presidente Lula, que pediu prioridade a Lewandowski na área da Segurança Pública.

Secretaria Nacional de Justiça

Para a Secretaria Nacional de Justiça, Lewandowski pretende nomear uma mulher. A aliados, o futuro ministro afirmou que procura alguém de perfil acadêmico, que possa liderar uma reforma do sistema de Justiça no Brasil.

A preferência por uma mulher atende a um pedido de Lula e da primeira-dama, Janja, que solicitaram a Lewandowski paridade de gênero na futura equipe na pasta.

Número 2 está definido

O único nome já completamente definido, até agora, é o futuro secretário-executivo do Ministério da Justiça. O cargo será assumido pelo advogado baiano Manoel Carlos de Almeida Neto.

Manoel conhece Lewandowski de longa data. Ele foi secretário-geral do STF quando o ministro presidiu a Corte. O advogado também foi braço direito de Lewandowski no TSE.

Até então, Manoel trabalhava como diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Na segunda-feira (15/1), porém, ele pediu desligamento da empresa para assumir como número 2 do Ministério da Justiça.

Petista será mantido

Entre os integrantes da equipe de Flávio Dino, um dos poucos que Lewandowski já confirmou que manterá é o ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ), atual secretário nacional de Defesa do Consumidor.

Interlocutores do futuro ministro da Justiça dizem, no entanto, que Wadih poderá ser realocado para outra secretaria do ministério, a depender das negociações de Lewandowski para composição da equipe.

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