Lewandowski adia decisão sobre a PRF para depois da posse
Ricardo Lewandowski só decidirá se troca ou mantém atual chefe da PRF depois que tomar posse no Ministério da Justiça oficialmente
atualizado
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O novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, resolveu deixar para depois de sua posse a decisão de trocar ou manter o atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.
Nos bastidores, porém, o entorno de Lewandowski tem feito elogios a Oliveira. Em conversas reservadas, auxiliares do novo ministro avaliam que Oliveira vem fazendo um “bom trabalho” à frente da corporação.
Oliveira, como noticiou a coluna, tem se movimentado nos bastidores para permanecer no cargo. Na terça-feira (23/1), ele participou de reunião de transição com Lewandowski e Flávio Dino na sede da pasta.
Baiano, Oliveira está no comando da PRF desde o início do terceiro governo Lula, por indicação de Dino. O policial, porém, não foi a primeira opção do atual ministro da Justiça de Lula.
O primeiro chefe da PRF anunciado por Dino na transição foi o policial Edmar Camata. Menos de 24h após o anúncio, porém, Dino voltou atrás por pressão de petistas, que acusaram Camata de ser “lavajatista”.
PF decidida
Diferentemente da PRF, Lewandowski já convidou o atual diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para permanecer no cargo. O convite foi aceito pelo delegado, como noticiou o Metrópoles.
O futuro ministro também já anunciou dois futuros secretários da pasta: Manoel Carlos de Almeida Neto, na Secretaria Executiva, e Mario Luiz Sarrubbo, no comando da Secretaria de Segurança Pública.
Assim como a PRF, os demais secretários do ministério só devem ser anunciados por Lewandowski após sua posse, marcada para 1º de fevereiro. Para a Secretaria Nacional de Justiça, o ministro procura uma mulher.