O ex-governador gaúcho Eduardo Leite pediu a aliados no PSDB cautela nas articulações para tentarem emplacá-lo como candidato do partido à Presidência da República, após a desistência de João Doria.

Segundo tucanos próximos a Leite, ele teme que o “vaivém” de uma candidatura ao Palácio do Planalto prejudique sua imagem perante o eleitorado do Rio Grande do Sul, onde pretende ser candidato ao governo em outubro.

A preocupação do ex-governador gaúcho é de que a movimentação o faça perder força na disputa pelo Palácio do Piratini, ao passar uma mensagem de que o governo do estado não seria sua prioridade eleitoral.

O nome de Leite como candidato do PSDB à Presidência no lugar de Doria voltou a ser defendido por tucanos como o deputado Aécio Neves (MG) e o senador Tasso Jereisatti (CE).

A atual cúpula do partido, porém, defende apoio à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) ao Planalto e cita Leite como um possível candidato a vice da emedebista. O tucano, porém, rejeita a ideia.