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Kim Kataguiri reage a monitoramento da Abin paralela e ataca Bolsonaro

Deputado Kim Kataguri diz que revelação de que foi alvo da “Abin paralela” mostra “aparelhamento” das instituições no governo Bolsonaro

atualizado

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Deputado Kim Kataguiri presta esclarecimento sobre agressões feitas pelo deputado Glauber Braga 2
1 de 1 Deputado Kim Kataguiri presta esclarecimento sobre agressões feitas pelo deputado Glauber Braga 2 - Foto: <p> IGO ESTRELA/METRÓPOLES<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) reagiu, nesta quinta-feira (11/7), à revelação de que foi um dos alvos monitorados ilegalmente pela chamada “Abin paralela” durante o governo Jair Bolsonaro.

O parlamentar afirmou que a informação, revelada após o ministro do STF Alexandre de Moraes derrubar o sigilo das investigações, é mais uma prova “do aparelhamento criado pelo governo Bolsonaro nas instituições”.

“Eles, que agora se dizem vítimas da perseguição do PT, não pensaram duas vezes em fazer o mesmo quando estiveram no poder”, afirmou Kataguiri.

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O deputado do União Brasil ainda afirmou que irá tomar as “medidas judiciais cabíveis”. “Essa perseguição contra mim e meus assessores não ficará impune”, prometeu.

Monitoramento contra deputados

Como mostrou a coluna, a ação clandestina contra Kim Kataguiri foi descoberta pela PF por meio de mensagens de um grupo de WhatsApp trocadas por envolvidos no esquema.

Em uma delas, os acusados ordenam uma operação para “caçar podres” do deputado do União Brasil “igual” a uma ação que teria sido feita contra o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“Em relação ao PODER LEGISLATIVO, segundo a autoridade policial, foram identificadas ações clandestinas para “caçar podres” do Deputado Federal KIM KATAGUIRI (inclusive contra os seus assessores), ocasião em que se descobriu que em momento anterior também foram realizadas ações contra o Deputado Federal ARTHUR LIRA, tudo conforme diálogos entre os investigados GIANCARLO GOMES RODRIGUES e MARCELO ARAÚJO BORMEVET”, cita o ministro Alexandre de Moraes na decisão em que autorizou operação da PF contra os acusados.

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