metropoles.com

Juiz que vetou homenagem a Michelle trabalhou com Moraes no STF

Desembargador que vetou homenagem a Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal auxiliou Moraes no STF e conduziu audiência de Mauro Cid

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Michelle Bolsonaro acompanha a cerimônia de transmissão de cargo à nova presidente do PL Mulher em brasília - Metrópoles
1 de 1 Michelle Bolsonaro acompanha a cerimônia de transmissão de cargo à nova presidente do PL Mulher em brasília - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O juiz que proibiu a realização da cerimônia de entrega do título de cidadã paulistana a Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal de São Paulo é ligado ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Trata-se do desembargador Marco Antônio Martins Vargas, da 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

O magistrado trabalhou com Moraes tanto no Supremo quanto no TSE, Corte atualmente presidida pelo ministro. O último vínculo entre os dois foi no STF, onde o desembargador atuou como juiz auxiliar do gabinete de Moraes por quase 10 meses — ele exerceu a função entre 17 de março de 2023 e 8 de janeiro de 2024, quando deixou o posto a pedido.

Nesse período, Marco Antônio chegou a conduzir, como juiz auxiliar, ao menos uma audiência com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A audiência ocorreu em 6 de setembro de 2023, dias antes de Moraes homologar o acordo de colaboração premiada do militar com a Polícia Federal e mandar soltá-lo da prisão.

Antes de auxiliar Alexandre de Moraes no Supremo, o desembargador paulista trabalhou com o ministro no Tribunal Superior Eleitoral. Ele foi juiz auxiliar do gabinete de Moraes na presidência do TSE entre agosto de 2022 até março do ano seguinte, quando deixou o posto para assumir como juiz auxiliar do gabinete do ministro no STF.

Decisão contra Michelle

O desembargador vetou a cerimônia de homenagem a Michelle no Theatro Municipal em uma decisão liminar assinada na sexta-feira (22/3). O magistrado aceitou agravo apresentado pela deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) e pela ativista Amanda Paschoal, que pediram veto ao uso do espaço alegando possíveis danos ao erário público.

A liminar do magistrado suspende a autorização dada pela Prefeitura de São Paulo para que a homenagem à ex-primeira-dama fosse realizada no Theatro Municipal e prevê multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Em sua decisão, o desembargador orientou que a cerimônia de entrega do título a Michelle seja realizada na Câmara Municipal paulistana.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comIgor Gadelha

Você quer ficar por dentro da coluna Igor Gadelha e receber notificações em tempo real?