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Jornada 6×1: líderes pedem urgência para PL que reduz escala de PMs

Em meio aos debates sobre o fim da escala 6×1, líderes da Câmara pediram urgência para projeto que limita jornada de trabalho de PMs

atualizado

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Polícia Militar em Santos, no litoral de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Polícia Militar em Santos, no litoral de São Paulo - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

Em meio aos debates sobre a PEC que acaba com a jornada 6×1, líderes da Câmara pediram urgência para votar um projeto que limita a escala de trabalho de policiais militares (PMs) e bombeiros para 144 horas mensais.

O requerimento de urgência foi protocolado na quarta-feira (13/11) e conta com assinaturas dos líderes do PL, Altineu Côrtes (RJ); do MDB, Isnaldo Bulhões; do PT, Odair Cunha (MG); e do PSD, Antonio Brito (BA).

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Carol de Toni é presidente da CCJ
 Camara deve discutir fim da jornada de trabalho
Deputada Erika Hilton é autora da proposta
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Por fim da escala 6x1, bancada do PT vai pressionar CCJ

Gabriel Paiva/PT
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Carol de Toni é presidente da CCJ

Bruno Spada / Câmara dos Deputados
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Camara deve discutir fim da jornada de trabalho

Mário Agra/Câmara dos Deputados
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Deputada Erika Hilton é autora da proposta

Wey Alves/Metrópoles @weyalves_

Se a urgência for aprovada, o projeto poderá ser votado diretamente no plenário da Câmara, sem passar pelas comissões. Hoje, não há limite de horas para as categorias militares, com jornadas alcançando 240 horas mensais.

O projeto foi apresentado em 2023 pelo deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ). A proposta prevê que policiais e bombeiros tenham carga máxima de 144 horas mensais e define regras para horas extraordinárias.

“Essas são uma das ocupações com maiores taxas de lesões, doenças, suicídios e mortes no trabalho. Os policiais e bombeiros militares podem se tornar vítimas de violência armada, agressões físicas, acidentes de trânsito, doenças profissionais entre outros perigos. Além disso, as longas jornadas de trabalho, privação de sono e maus hábitos alimentares ameaçam a saúde desses profissionais”, afirma o deputado na proposta.

No projeto, o deputado sugere duas escalas: 12×48 (12h de trabalho e 48h de descanso) ou 24×72 (24h de trabalho seguidas de 72h de descanso). Já as horas extras, segundo a proposta, seriam pagas em dobro.

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