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Joaquim Barbosa vê com desconfiança operação contra correligionário

Ex-ministro do STF Joaquim Barbosa acredita que operação da Polícia Civil de SP contra Márcio França foi direcionada por adversários

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Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele usa terno e gravata
1 de 1 Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele usa terno e gravata - Foto: ANDERSON PINHEIRO/AGÊNCIA O DIA/AE

O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (PSB) disse a aliados ter visto com desconfiança a operação da Polícia Civil de São Paulo deflagrada no início de janeiro contra o ex-governador Márcio França (PSB).

Segundo interlocutores, Barbosa acredita que a operação foi direcionada pelo governador paulista, João Doria (PSDB), que é adversário político de Márcio França no estado.

O ex-ministro do STF previu ainda que seu correligionário poderá ser alvo de “vazamentos” a conta gotas de informações da investigação que embasou a operação.

Por outro lado, Joaquim Barbosa avaliou que as explicações públicas dadas por Márcio França para rebater a operação teriam sido “muito frágeis”.

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Joaquim Barbosa partiu para cima de Hamilton Mourão em rede social
Em 2003, foi convidado pelo ex-presidente Lula (PT) a compor o quadro dos 11 ministros do STF. Em 2012 assumiu a presidência da Corte e, em 2014, se aposentou voluntariamente. Barbosa foi o terceiro ministro negro na história do STF
Em 2013, foi eleito uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Cinco anos mais tarde, se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) com a intenção de participar da corrida presidencial. No entanto, desistiu logo em seguida alegando motivos pessoais
Apesar de ser resguardado, o ex-ministro do STF vire e mexe ressurge como possível candidato à Presidência da República. Quando não, está nas rodas de conversas e tem a atenção disputada entre políticos
Após especulações de que Sergio Moro gostaria de tê-lo como vice nas próximas eleições, Joaquim Barbosa avisou a aliados que jamais toparia ser candidato ao lado do ex-juiz
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Conhecido nacionalmente pelo trabalho que fez como relator do mensalão, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Benedito Barbosa voltou ao cenário político

Marcelo Camargo/EBC
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Joaquim Barbosa partiu para cima de Hamilton Mourão em rede social

Nelson JR/STF
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Em 2003, foi convidado pelo ex-presidente Lula (PT) a compor o quadro dos 11 ministros do STF. Em 2012 assumiu a presidência da Corte e, em 2014, se aposentou voluntariamente. Barbosa foi o terceiro ministro negro na história do STF

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2013, foi eleito uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Cinco anos mais tarde, se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) com a intenção de participar da corrida presidencial. No entanto, desistiu logo em seguida alegando motivos pessoais

Jennifer Graylock / Getty Images
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Apesar de ser resguardado, o ex-ministro do STF vire e mexe ressurge como possível candidato à Presidência da República. Quando não, está nas rodas de conversas e tem a atenção disputada entre políticos

Valter Campanato/Agência Brasil
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Após especulações de que Sergio Moro gostaria de tê-lo como vice nas próximas eleições, Joaquim Barbosa avisou a aliados que jamais toparia ser candidato ao lado do ex-juiz

Fábio Vieira/Metrópoles
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De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, recentemente Barbosa voltou a debater com a cúpula do PSB, sigla à qual segue filiado, uma possível candidatura à Presidência em 2022

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O ex-ministro, no entanto, se encontrou na manhã do dia 10 de janeiro, no Rio, com o ex-juiz. A reunião aconteceu no apartamento de Barbosa no bairro Leblon. Segundo aliados de Barbosa, eles conversaram a sós sobre o cenário eleitoral deste ano, mas não houve qualquer debate sobre formação de uma possível chapa presidencial entre os dois

ANDERSON PINHEIRO/AGÊNCIA O DIA/AE

A operação contra o ex-governador do PSB ocorreu em 5 de janeiro, quando a Polícia Civil paulista cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados a Márcio França.

Os mandatos foram cumpridos em uma investigação que apura um suposto esquema criminoso de desvio de recursos da área da saúde no estado de São Paulo.

Em resposta, Márcio França afirmou que a operação foi, “evidentemente, de cunho político eleitoral”. “Não tenho ou tive qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação”, disse.

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