Itamaraty ainda não vê necessidade de repatriar brasileiros do Equador
Segundo fontes do Itamaraty, ainda não há demanda para repatriação de brasileiros porque fronteiras e aeroportos do Equador seguem abertos
atualizado
Compartilhar notícia
O Itamaraty não vê, pelo menos por ora, a necessidade de organizar uma operação para repatriar brasileiros que estão no Equador, país que vive uma onda de violência e guerra civil nos últimos dias.
Segundo fontes do Ministério das Relações Exteriores, ainda não há demanda de brasileiros para deixarem o Equador. Isso porque as fronteiras e aeroportos seguem abertos, apesar da crise.
“Sempre estamos atentos. Mas as fronteiras e aeroportos estão abertos. Quem foi a turismo está conseguindo voltar por exemplo”, ressaltou à coluna um diplomata do alto escalão do Itamaraty.
Nesta quarta-feira (10/1), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, ligou para o chanceler Mauro Vieira sugerindo que o governo repatriasse brasileiros do Equador.
“O governo brasileiro monitora a explosão da violência no vizinho Equador, até com o sequestro de um brasileiro. Como presidente da CRE do Senado e a persistir o conflito, entendo que o Itamaraty deve adotar providências para repatriar brasileiros que desejem deixar aquele país”, escreveu Renan nas redes sociais.
Declaração conjunta
Mais cedo, a coluna noticiou que o Brasil articula com outros países vizinhos da América do Sul uma declaração conjunta condenando a violência no Equador e manifestando apoio ao governo de Daniel Noboa.
O Equador entrou em uma crise de violência após fuga de Adolfo Macías, líder da gangue criminosa Los Choneros, uma das mais poderosas e periogosas daquele país.
Ele desapareceu no domingo (7/1), quando deveria ser transferido a uma instalação de segurança máxima. O governo reagiu com medidas duras, gerando resposta de facções.