1 de 1 Filipe Martins
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
A invasão da Rússia à Ucrânia nos últimos dias uniu, no Brasil, integrantes de dois grupos do governo Jair Bolsonaro que já travaram diversas disputas internas no passado: as alas militar e ideológica.
Expoentes dos dois grupos, o ministro da Defesa, general Braga Netto, e o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, o olavista Filipe Martins, ficaram do mesmo lado em relação à posição do Brasil sobre o conflito.
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Braga Netto e Filipe Martins fizeram gestões junto a Bolsonaro para convencer o presidente a dar o aval para a diplomacia brasileira apoiar a manifestação dos americanos, o que aconteceu na noite da sexta-feira (25/2).
De outro lado, estavam alguns integrantes do Ministério das Relações Exteriores, que defenderam, nos bastidores, que o Brasil seguisse adotando uma posição de mais neutralidade em relação à Rússia.
Braga Netto, vale lembrar, já serviu pelo Exército na Polônia e nos Estados Unidos, países que estão defendendo a soberania da Ucrânia. Já Martins, além da relação com americanos, tem proximidade com a embaixada da Ucrânia em Brasília.
Como a coluna noticiou no início de fevereiro, o assessor para Assuntos Internacionais tentou convencer Bolsonaro a emendar a viagem à Rússia com uma ida à Ucrânia na sequência. O presidente, porém, acabou indo apenas a Moscou.
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