metropoles.com

Invasão à Ucrânia une militares e ala ideológica do governo Bolsonaro

Expoentes dos dois grupos, ministro Braga Netto e o olavista Filipe Martins defenderam a mesma posição sobre a Rússia

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Filipe Martins
1 de 1 Filipe Martins - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A invasão da Rússia à Ucrânia nos últimos dias uniu, no Brasil, integrantes de dois grupos do governo Jair Bolsonaro que já travaram diversas disputas internas no passado: as alas militar e ideológica.

Expoentes dos dois grupos, o ministro da Defesa, general Braga Netto, e o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, o olavista Filipe Martins, ficaram do mesmo lado em relação à posição do Brasil sobre o conflito.

15 imagens
Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
1 de 15

A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
2 de 15

Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
3 de 15

Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
4 de 15

Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
5 de 15

Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
6 de 15

A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
7 de 15

Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
8 de 15

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
9 de 15

Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

Pierre Crom/Getty Images
10 de 15

Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

Pierre Crom/Getty Images
11 de 15

Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

Getty Images
12 de 15

Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
13 de 15

Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

Future Publishing via Getty Images
14 de 15

Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
15 de 15

A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images

Segundo apurou a coluna, o ministro e o assessor de Bolsonaro defenderam internamente que o Brasil apoiasse, no Conselho de Segurança da ONU, a resolução dos Estados Unidos condenando a Rússia pela invasão.

Braga Netto e Filipe Martins fizeram gestões junto a Bolsonaro para convencer o presidente a dar o aval para a diplomacia brasileira apoiar a manifestação dos americanos, o que aconteceu na noite da sexta-feira (25/2).

De outro lado, estavam alguns integrantes do Ministério das Relações Exteriores, que defenderam, nos bastidores, que o Brasil seguisse adotando uma posição de mais neutralidade em relação à Rússia.

Braga Netto, vale lembrar, já serviu pelo Exército na Polônia e nos Estados Unidos, países que estão defendendo a soberania da Ucrânia. Já Martins, além da relação com americanos, tem proximidade com a embaixada da Ucrânia em Brasília.

Como a coluna noticiou no início de fevereiro, o assessor para Assuntos Internacionais tentou convencer Bolsonaro a emendar a viagem à Rússia com uma ida à Ucrânia na sequência. O presidente, porém, acabou indo apenas a Moscou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comIgor Gadelha

Você quer ficar por dentro da coluna Igor Gadelha e receber notificações em tempo real?