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Indicação de Lula ao STF deve ficar para depois da viagem a Portugal

Ministros do Planalto preveem que Lula só deve indicar o substituto de Ricardo Lewandowski no STF após voltar da viagem a Lisboa e Madri

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Lula e Ricardo Lewandowski, em foto colorida
1 de 1 Lula e Ricardo Lewandowski, em foto colorida - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Lula só deve indicar o substituto de Ricardo Lewandowski no STF após retornar da viagem que fará a Portugal e Espanha no fim desta semana, preveem auxiliares e ministros do Palácio do Planalto.

O petista embarcará para Lisboa na sexta-feira (21/4). Ele ficará em Portugal até a terça-feira (25/4), quando vai a Madri para uma agenda de dois dias. O retorno ao Brasil está previsto para a quinta-feira (27/4).

Auxiliares presidenciais afirmam que, por ora, Lula não tem sequer discutido o tema nos bastidores. O foco está em outras pautas, como o novo arcabouço fiscal e as medidas contra a onda de ataques em escolas.

Ministros também ressaltam que o petista só pretende anunciar o seu escolhido para o Supremo quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estiver no Brasil.

Pacheco embarcou para Londres na tarde dessa terça-feira (18/4) para um evento empresarial promovido pelo Lide. A expectativa é de que o senador volte ao Brasil apenas no domingo (23/4).

Auxiliares também ressaltam que Lula quer conversar com Lewandowski antes de bater o martelo. A conversa, no entanto, ainda não havia acontecido até a noite dessa terça-feira (18/4).

Hoje o mais cotado para a vaga de Lewandowski é o advogado Cristiano Zanin. O jurista defendeu Lula nos processos da Operação Lava Jato e chefiou o jurídico da campanha eleitoral do petista em 2022.

Lewandowski, por sua vez, defende o nome do advogado Manoel Carlos de Almeida Neto como seu sucessor no Supremo. O jurista trabalhou como assessor do ministro no STF e no TSE.

“Sem pressa”

A vaga de Lewandowski está aberta desde o dia 11 de abril, quando ele se aposentou da Corte. O ministrou deixou o Supremo um mês antes de completar 75 anos de idade, quando teria de se aposentar compulsoriamente.

Em café da manhã com jornalistas em 6 de abril, Lula afirmou que não tinha “pressa” em escolher. “Não tem data, não tem mês, não tenho pressa de escolher”, afirmou o petista.

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