Grupo de Márcio França está pessimista em relação a Haddad
Márcio França (PSB) quer que o PT desista de lançar Fernando Haddad ao governo de São Paulo em 2022 para apoiar o nome dele na disputa
atualizado
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Aliados do ex-governador Márcio França (PSB) estão pessimistas quanto à disposição do PT de abrir mão da candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad ao governo de São Paulo em 2022 para apoiar o nome do pessebista.
Nos bastidores, como tem noticiado a coluna, o PSB vem exigindo o apoio do PT a seus candidatos a governador em São Paulo e outros quatro estados, em troca de topar filiar e indicar o ex-governador Geraldo Alckmin para ser vice de Lula.
Haddad, Lula e outros petistas, porém, dão sinais de que não pretendem abrir mão fácil de ter uma candidatura própria em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil. Principalmente após os resultados de recentes pesquisas eleitorais.
Datafolha divulgada no sábado (18/12), por exemplo, mostrou Haddad em segundo na disputa ao governo paulista, com 19% das intenções de voto. Ele ficou atrás apenas de Alckmin, com 28%. França ficou em terceiro colocado, com 13%.
Entre políticos paulistas, a avaliação é a de que é bom para Lula ter dois palanques em São Paulo. Ou até três, caso o PSOL se alie ao PT no plano nacional e mantenha a candidatura de Guilherme Boulos ao governo paulista no próximo ano.
Para aliados de Márcio França, no entanto, o plano ideal seria o ex-prefeito da capital paulista desistir da eleição para governador e disputar uma vaga de senador ou até de deputado federal, na chapa do ex-governador do PSB.
Nesse domingo (19/12), França, Haddad, Lula e Alckmin jantaram juntos em São Paulo. O encontro foi promovido pelo grupo de advogados “Prerrogativas” e ocorreu no restaurante Figueira Rubayat, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo.