Governistas querem recorrer de decisão que liberou Crivelatti da CPMI
Governistas articulam pedir que o plenário do STF julgue decisão de André Mendonça que liberou Osmar Crivelatti de depor na CPMI do 8/1
atualizado
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Parlamentares governistas já articulam, nos bastidores, recorrer da decisão do ministro do STF André Mendonça que liberou o tenente Osmar Crivelatti, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, de depor na CPMI do 8 de Janeiro.
A ideia é pedir que a decisão de Mendonça seja levada ao plenário do Supremo Tribunal Federal. Caso a ação não seja julgada pela totalidade dos ministros da Corte, fala-se em formalizar uma denúncia ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Nesta segunda-feira (18/9), o ministro André Mendonça atendeu um pedido da defesa de Crivelatti, que requisitava autorização para desobrigar o militar a depor na comissão de inquérito do Congresso.
Caso decida comparecer, ele ainda terá os direitos de ficar em silêncio, a assistência de um advogado, não se comprometer a dizer a verdade e não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores.
Crivelatti atualmente é um dos militares indicados como assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi alvo da PF em agosto, na operação que investiga a tentativa de comercializar joias recebidas pela Presidência da República.