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Governistas ignoram André Mendonça em retorno da CCJ no Senado

Colegiado se reuniu após mais de um mês, para votar as emendas de comissão que serão incorporadas ao Orçamento de 2022

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
Alcolumbre e Bezerra
1 de 1 Alcolumbre e Bezerra - Foto: Pedro França/Agência Senado

Após exatos 41 dias sem reuniões, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado voltou a realizar sessões nesta terça-feira (9/11).

Apesar da presença de lideranças governistas no encontro, não houve qualquer pressão pública para que o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marque a sabatina de André Mendonça, empacada na Casa há mais de três meses.

Em sessão de menos de 10 minutos comandada por Alcolumbre, a CCJ apenas aprovou o relatório sobre as emendas da comissão a serem incorporadas no Orçamento da União de 2022.

Durante os trabalhos, o nome do indicado do presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) nem sequer foi citado, apesar da presença, na reunião, do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE).

Ao fim da rápida sessão, Alcolumbre avisou que fará nova reunião da CCJ nesta quarta-feira (10/11), para tratar de “itens remanescentes” e de “pedidos dos líderes”. Não há, porém, expectativa de que o senador do DEM anuncie a data da sabatina de Mendonça.

O Palácio do Planalto anseia, porém, que a arguição ocorra durante o “esforço concentrado” convocado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para o fim de novembro.

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