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Parlamentares preveem “vida fácil” para Gonet no Senado

Lideranças do Senado avaliam que Paulo Gonet, provável indicado de Lula à PGR, terá apoio da esquerda, do Centrão e até de bolsonaristas

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Iusef Soares/IDP
Em foto colorida, o subprocurador-geral da República Paulo Gonet, tido como favorito para o cargo de procurador-geral
1 de 1 Em foto colorida, o subprocurador-geral da República Paulo Gonet, tido como favorito para o cargo de procurador-geral - Foto: Iusef Soares/IDP

O presidente Lula comunicou a ministros do governo e do STF que decidiu indicar o subprocurador Paulo Gonet como novo chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A decisão deve ser anunciada até a segunda-feira (27/11), quando o petista embarca para uma viagem de 10 dias por Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Alemanha.

Quando oficializada, a indicação seguirá para análise do Senado, onde lideranças da Casa já preveem “vida fácil” para o indicado de Lula ao comando do Ministério Público Federal.

A avaliação é de que, apesar de ser conservador, Gonet não enfrentará resistências entre senadores de esquerda, pelo fato de a indicação à PGR ter sido feita pelo atual presidente da República.

Na oposição, as perspectivas também são boas. Embora tenha se manifestado a favor da inelegibilidade de Jair Bolsonaro em julgamento no TSE, o subprocurador tem boa interlocução com bolsonaristas.

Uma das principais interlocutoras dele é a deputada Bia Kicis (PL-DF), de quem foi colega na faculdade de Direito da UNB. Bia tentou, inclusive, emplacar Gonet na PGR no governo Bolsonaro.

Gonet também tem apoio no Centrão

No Centrão, o subprocurador também tem apoios. Um dos entusiastas da indicação dele é Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

É na CCJ onde Gonet será sabatinado pelos senadores. Após a sabatina, a indicação segue para ser apreciada no plenário da Casa, onde ele precisará de votos de, no mínimo, 41 dos 81 senadores.

Fora do Senado, o subprocurador é apoiado por ministros do STF. Entre eles, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, um dos magistrados com maior interlocução no Congresso Nacional atualmente.

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