Garcia nega esconder Doria e desconversa sobre 2º turno
Atual governador e candidato à reeleição quer aguardar para definir apoio em segundo turno e diz não esconder João Doria em sua campanha
atualizado
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Apesar de sua histórica posição de centro-direita, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), quer deixar para anunciar apenas em um eventual segundo turno se apoiará Jair Bolsonaro (PL) ou Lula (PT) na disputa nacional.
Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, o tucano diz apenas que irá se posicionar “diante do cenário” que se apresentar na disputa nacional caso ele esteja no segundo turno.
“A política não é uma ciência exata como a matemática, onde dois mais dois é igual a quatro. Vamos aguardar e ver exatamente como vamos estar em São Paulo. Espero estar no segundo turno. Eu não escolho adversário, quem escolhe quem vai para o segundo turno é a população. E vamos avaliar como terminou a eleição presidencial também até o dia 2 de outubro”, afirma o candidato.
Na eleição em São Paulo, Garcia disputa o voto da direita e da centro-direita com Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Bolsonaro. Segundo as pesquisas, ambos concorrem a uma vaga no segundo turno contra Fernando Haddad (PT), aliado de Lula na corrida ao Palácio dos Bandeirantes.
Diante da falta de um padrinho em sua campanha, Garcia ainda respondeu sobre a presença do ex-governador João Doria em seu palanque. O atual governador nega esconder seu antecessor na campanha, apesar de não ter citado o tucano durante o primeiro debate entre os candidatos paulistas.
Na entrevista ao Metrópoles, o governador paulista ainda explica os trechos de seu plano de governo na área de segurança, em que defende alterações no ECA e o fim das “saidinhas” de presos. Apesar da sinalização aos bolsonaristas, ele diz que essa posição faz parte de suas bandeiras e que não é simplesmente um aceno à fatia do eleitorado que apoia Bolsonaro no estado.
Confira a entrevista na íntegra: